Mercado externo amarga resultados da Camil. Vale a pena ter a ação agora?
(Por Lucas Eurico Simões, MoneyTimes) Desde maio, os preços de arroz despencaram 20% no Rio Grande do Sul, e produtores rurais estão bem capitalizados para reter os produtos. O resultado da Camil (CAML3) durante o primeiro trimestre de 2021, considerado pela companhia agro o intervalo entre março e maio, não agradou nenhum um pouco os analistas do Bank of America (BofA).
No caso do Ebitda, que mede o resultado operacional, a Camil somou R$ 183 milhões no período, queda de 6,5% puxado pelo aumento das despesas. O indicador veio 4% abaixo do que era esperado pelo BofA.
“A Camil gerou R$ 78 milhões de fluxo de caixa livre no 1° trimestre, apesar do período ser tradicionalmente muito demandado em termos de emprego de capital”, destaca o time de análise do banco norte-americano.
Desde maio, os preços de arroz despencaram 20% no Rio Grande do Sul, e produtores rurais estão bem capitalizados para reter os produtos, pontua o BofA.
Vale lembrar que a Camil é uma companhia brasileira do setor alimentício, especializada no beneficiamento de arroz e feijão.
Entre março a maio, a empresa lucrou R$ 108 milhões queda de 1,2% ante o mesmo período do ano passado. Por outro lado, a receita líquida subiu 30,5%, indo a R$ 2,2 bilhões.
“A questão agora diz respeito se a queda do arroz e a valorização do real irão impulsionar os fazendeiros a reduzir estoques que só têm aumentado. Na esteira, a Camil optou por uma política mais flexível perante a oferta” conclui o relatório ao qual o Agro Times teve acesso.
Veja a seguir a recomendação do Bank of America:
Empresa Código Recomendação Preço-alvo (R$
Camil CAML3 Neutra 13