Mudanças à vista
Irga criou grupo de trabalho para definir
plano estratégico e
sua modernização.
O tema modernização está em debate no Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Após a confirmação da permanência do engenheiro agrônomo Guinter Frantz na presidência da autarquia, a pauta prioritária passou a ser o futuro da instituição. Um grupo de trabalho formado por colaboradores das divisões e áreas técnicas do instituto está encarregado de elaborar o planejamento estratégico com as mudanças necessárias visando principalmente o alinhamento com as diretrizes do governo do estado.
A proposta consiste em tornar o Irga ainda mais moderno e ágil, permanecendo como autarquia pública. A presidência e a equipe de trabalho estão comprometidas em realizar as transformações oportunas para uma gestão transparente, reduzindo custos, reestruturando o órgão e buscando remuneração justa para os seus servidores.
A expectativa é que até julho seja concluído e apresentado o plano estratégico com as sugestões de alteração. As propostas passarão pelo crivo do conselho deliberativo, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural e do governador do Estado, Eduardo Leite, antes de serem divulgadas.
COMISSÃO
O instituto também formou uma comissão de consultores, extensionistas e pesquisadores para estabelecer as linhas prioritárias de pesquisa. A ideia é agregar tendências mundiais, projetos em andamento e demandas da lavoura para antecipar ou responder de maneira eficiente e mais rápido possível as necessidades da lavoura ou do mercado.
FIQUE DE OLHO
A ideia corrente de modernização do Irga, já em debate no conselho, é torná-lo uma organização público-privada de maneira que não perca a arrecadação da contribuição para o desenvolvimento da orizicultura (CDO), mas os recursos sejam canalizados diretamente para o caixa do instituto e geridos pelos seus dirigentes, sob supervisão dos organismos de fiscalização. Até lá, no entanto, o caminho é longo e ainda dependerá de análise no Legislativo.