No topo da lista está Santa Vitória do Palmar, na Zona Sul, com 37,05 mil hectares, mais do que toda a Fronteira Oeste.
Em segundo lugar está Dom Pedrito, na Campanha, com 34 mil hectares. Na sequência vêm Camaquã (Planície Costeira Interna), Arroio Grande (Zona Sul) e São Borja (Fronteira Oeste).
Para Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz), a conscientização dos produtores sobre os benefícios da rotação de culturas é um dos fatores que ajudam a explicar essas áreas maiores. Em relação ao avanço da soja em Dom Pedrito, acrescenta particularidades do local:
— Vinha sendo o de menor preço de arroz no Estado e tem topografia que favorece a soja. Isso acelerou processo.
Além do espaço, o dirigente chama a atenção para os índices de produtividade (volume por hectare) obtidos em regiões “arrozeiras”. É o caso da Planície Costeira Interna, com média de 57,2 sacas, acima da média geral da soja para o RS, estimada em 55 sacas por hectare pela Emater, incluindo as áreas do Norte.