Mussende e Kassongue vão produzir arroz
Empresa Complantil investe usd 25 milhões na produção de arroz.
Catorze mil hectares de arroz serão produzidos este ano nos municípios do Mussende e Kassongue, província do Kwanza Sul, pela empresa brasileira Complantil , no quadro de um convénio existente entre a Universidade Santa Cruz do Brasil e o projecto agro-industrial e social da Zâmbia (Amboim).
Para a produção, segundo o coordenador do projecto agro-industrial da Zâmbia (Amboim), província do Kwanza Sul, Sungulês Bartolomeu, que falava hoje à Angop, serão investidos 25 milhões de dólares norte-americanos e tem início previsto para este ano e vai beneficiar 100 famílias.
"No município do Mussende serão sete mil hectares e iguais número para o Kassongue, bem como 50 beneficiário em cada circunscrição, que vão receber um financiamento com cinco anos de carência e 10 para o reembolso dos valores a serem cedidos pelo projecto, bem como treinamento e formação", disse.
Fez saber que existem condições propícias para a produção do arroz.
"Pretendemos tornar estes dois municípios uma referência na produção do arroz no Kwanza Sul e estamos certos que estaremos a fazer a nossa parte no tocante ao combate à pobreza," realçou.
O projecto poderá proporcionar 150 postos de trabalho.
Os municípios do Mussende e Kassongue dispõem de grandes potencialidades agro-pecuárias.
A Universidade Santa Cruz do Sul do Brasil e o projecto agro-industrial local assinaram, em 2010, um protocolo que visa a promoção do ensino, investigação e desenvolvimento das comunidades rurais, para o combate à pobreza e ao desemprego.
O acordo visa igualmente promover a competitividade industrial, o incremento das parcerias públicas/privadas, visando melhorar a qualidade de vida nas comunidades rurais.



1 Comentário
É, novamente o Brasil ensinará os paises compradores a plantar. Enquanto os estados unidos, terminam ou procuram exterminar é o termo, as lavouras dos possíveis compradores. Como o nosso Brasil é sempre o Joaosinho do passo certo, daqui uns dias estaremos importando arroz da africa e achando bonito. Como fizemos com o paraguai. Mas, o que podemos fazer, nunca tivemos política agrícola. Nunca ninguem se importou com moeda podre de troca que é arroz. Não existimos n contexto. A não ser ensinar os outros a ganhar dinheiro e gerar emprego e renda, lá fora, não aqui.