Não contém glúten

 Não contém glúten

Monica Viotto: qualidade que faz a diferença

Glúten free veio para
ficar e o arroz tem
papel fundamental
neste mercado
.

 Eliminar o glúten da alimentação para uns é moda, para outros é hábito, mas para muitos é uma necessidade. O glúten é a combinação de dois grupos de proteínas: a gliadina e a glutenina, encontradas no trigo, cevada, centeio e seus derivados. Na onda fit e de dietas especiais, eliminar esta combinação do cardápio virou moda no Brasil. Para quase 2 milhões de brasileiros, porém, é uma questão de saúde. É o caso dos doentes celíacos, intolerantes à proteína e que não conseguem digeri-la bem. O arroz, principalmente na forma de farinha, é o substituto natural de produtos com glúten.

Versátil, a farinha de arroz reúne diversas características positivas. Além de ser livre de glúten, tem sabor neutro, é mais completa e nutritiva que outras fontes de amido, não é geneticamente modificada e é utilizada em diversos processos industriais como ingrediente-chave para alimentos infantis e mingaus, cereais e snacks, biscoitos e panificação, empanados e massas, além de adensante ou espessante, agente de corpo em diversas indústrias – emulsões, produtos cárneos, produtos lácteos e sorvetes.

Foi observando essa potencialidade e reunindo experiência de 50 anos no mercado arrozeiro e conhecimento adquirido no exterior que empresários instalaram há sete anos em Jundiaí, no interior de São Paulo, a Glúten Free Alimentos. A empresa produz diferentes tipos de farinha de arroz e se tornou uma das referências nacionais nesta área, e, graças a inúmeras certificações internacionais de monitoramento e qualidade, também exporta.

A Glúten Free Alimentos é especialista em produção de farinha de arroz branca, integral, extrafina, sêmola de arroz e farinha do grão com baixos teores de arsênico, especialmente direcionada à linha de alimentos infantis. O ambiente é 100% livre de glúten. Monica Viotto, gestora da área comercial e de marketing, destaca que o mercado tem grande potencial, demonstra um crescimento expressivo nos últimos anos e tem buscado a “descomoditização” do produto, focando em qualidade elevada. Por tratar-se também de um alimento direcionado a um público com intolerâncias e alergias, o rigor e o nível de exigência são ainda maiores. “Daí a importância de ter os processos de monitoramento e qualidade certificados com normas internacionais”, frisa.


Mercado em crescimento

O mercado de farinha de arroz tende a crescer dada a sua grande versatilidade, mas também por causa da disseminação do tema saudabilidade na mídia. Cada vez mais são colocados nos supermercados e lojas especializadas produtos sem glúten, e o derivado de arroz é o principal ingrediente. Para Monica Viotto, este potencial também está associado ao fato de que se trata de um produto pouco explorado no mercado brasileiro. Para o consumidor final, o entrave ainda é o preço e a disponibilidade de produtos, apesar dos avanços.

Segundo ela, há o aspecto cultural. A farinha de arroz é ingrediente relativamente “novo” se comparado aos tradicionais amidos e féculas, o que impõe a necessidade de ampliar o leque de informações ao consumidor. “Nossa área de pesquisa e desenvolvimento tem conseguido junto às áreas de inovação das indústrias desenvolver substituições visando ganhos de performance, perfil nutricional mais interessante ou eventualmente vantagens econômicas para nossos clientes ao fazerem uso de farinha de arroz em suas formulações”, explica. Com base nessa expectativa de demanda crescente, a empresa planeja um novo passo: produtos finais elaborados com suas farinhas.

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