Novas cultivares chegam ao mercado

 Novas cultivares  chegam ao mercado

Novas tecnologias impulsionam a qualidade e a produtividade do arroz.

A Agro Norte Pesquisas e Sementes obteve em junho deste ano o registro RNC para quatro novas cultivares de arroz longo fino. Duas são precoces (ANa 5009 Cultivar 27072 e ANa 5011 Cultivar 26868), uma híbrida (ANa 9001) e outra convencional. As variedades foram desenvolvidas no centro tecnológico da empresa, em Sinop (MT), após 10 anos de pesquisa e testes em vários estados brasileiros. “Vamos lançar primeiro os precocinhos”, adianta o engenheiro agrônomo da empresa, Mairson Santana.

Estas cultivares, conforme Santana, terão ciclos de aproximadamente 80 dias e deverão ser plantadas nas áreas onde foi colhida soja precoce. “São variedades que podem ser plantadas até 20 de janeiro, dependendo de cada região, e, evidente, atrás da colheita da soja precoce”, explica.

Já a híbrida ANa 9001, cujo lançamento foi antecipado na última edição de Planeta Arroz, chega com a promessa de proporcionar alta produtividade, acima de 6 toneladas por hectare. “É um variedade que vai pedir alta tecnologia para chegar aos patamares de alta produtividade. Vai se adaptar bem no Mato Grosso, em todo o Centro-oeste, além das regiões Sudeste e Sul, e se comportou muito bem. O plantio poderá ser feito este ano”, avalia o diretor-geral da Agro Norte, Angelo Maronezzi.

Outra vantagem, de acordo com Maronezzi, é que, por ser uma cultivar de alta produtividade, contribui para diluir o custo por hectare, além de apresentar outras características interessantes: “É tolerante à seca, se comparada às variedades convencionais, e também é mais tolerante a herbicidas com características de maior perfilhamento”, diz.

A empresa informa que já tem uma quantidade de sementes prontas para comercialização, que deve ocorrer já no segundo semestre deste ano. O preço ainda não foi definido. “Quanto às demais variedades, queremos divulgar as características somente em outubro, pois só venderemos semente para a safrinha para substituir o milho após soja”, adianta Mairson.

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