Novas pesquisas e tecnologias são apresentadas em Dia de Campo Estadual do IRGA
O Dia de Campo Estadual tem como objetivo divulgar as ações desenvolvidas pelo Irga desde a última safra, principalmente os projetos de rotação de culturas com o arroz irrigado.
De acordo com o diretor técnico do Irga, Sérgio Lopes, o Dia de Campo Estadual tem como objetivo divulgar as ações desenvolvidas pelo Irga desde a última safra, principalmente os projetos de rotação de culturas com o arroz irrigado, além da apresentação de três novas cultivares: IRGA 429, IRGA 430 e IRGA 424 RI. “Esta é uma ótima oportunidade para toda a comunidade observar as inovações e o desempenho das novas tecnologias no próprio campo”, afirma.
A programação conta com a visita em seis estações experimentais. Entre os assuntos abordados estão o manejo integrado de doenças, a irrigação por sulcos com o uso de tubos janelados, a rotação do arroz com a soja e o manejo do milho para alta produtividade.
Para o Dia de Campo, foram organizadas dezenas de excursões vindas de municípios de todas as regiões arrozeiras do Estado, os produtores interessados devem procurar os escritórios do instituto no interior. Mais informações podem ser obtidas com o gerente da Divisão de Pesquisa do Arroz de Cachoeirinha, Carlos Alberto Fagundes, no telefone (51) 3470-0600.
Confira, abaixo, a programação completa:
Estação 1: Manejo integrado de doenças em arroz irrigado
Responsáveis: Gustavo Daltrozo Funck e Felipe Matzembacher.
São abordados o melhoramento genético do Irga na busca de resistência às doenças (principalmente a brusone); as relações entre planta e o clima; o controle das doenças através de práticas culturais como época de semeadura, uso de semente com qualidade sanitária, adubação equilibrada, manutenção da lâmina d’água uniforme, época de aplicação de fungicidas, escolha de grupos químicos e tecnologia de aplicação.
Estação 2: Novas cultivares de arroz irrigado
Responsáveis: Mara Cristina Barbosa; Lopes e Roberto Weiler.
Serão apresentadas as cultivares de arroz irrigado IRGA 429, IRGA 430 e IRGA 424 RI, destacando-se as principais características agronômicas e fenotípicas e as contribuições que poderão trazer para a lavoura orizícola do RS.
Estação 3: Soja em rotação com arroz irrigado: manejo para alta produtividade
Responsáveis: Cláudia Lange; Anderson Vedelago
O manejo integrado para alta produtividade engloba sistema de cultivo, época de semeadura, arranjo de plantas, escolha de cultivares, estratégias de controle de plantas daninhas, correção do solo e fertilização adequada. Será mostrada ainda a cultivar TECIRGA 6070RR e apresentada a TEC 5718IPRO. Demonstrará que tanto manejo como cultivares específicos são importante para o avanço com segurança do cultivo da soja em solos arrozeiros.
Estação 4: Manejo do milho para alta produtividade.
Responsáveis: Rodrigo Schoenfeld e Paulo Régis Ferreira da Silva
Será discutida a importância do milho como alternativa para controle de arroz vermelho, diversificação de culturas e alternativa de renda para o produtor. Serão apresentados dois ensaios: no primeiro serão demonstrados os efeitos de diferentes doses de nitrogênio no desenvolvimento e produtividade do milho, o segundo tratará do uso de diferentes densidades de semeadura na cultura.
Estação 5: Irrigação por sulcos com o uso de tubos janelados
Responsável: Elio Marcolin
Mostrará aos agricultores a tecnologia de uso de tubos janelados para maior eficiência de uso de água e o menor custo com mão-de-obra na execução da irrigação por sulcos. O método de irrigação por sulcos, quando comparado com outros métodos, é o que apresenta o menor custo para irrigação de culturas de sequeiro em terras baixas e também se consegue boa eficiência de uso de água quando a irrigação por este método é bem manejada.
Estação 6: Secagem e armazenamento na propriedade rural; RS Mais Grãos (visita opcional)
Responsáveis: Carlos Fagundes e Volnei Meneghetti
Será demonstrado o programa “RS Mais Grãos – Secagem e Armazenamento Sustentável de Grãos na Propriedade Rural”. Vai ser apresentada a importância da secagem e armazenagem em nível de propriedade rural como instrumento para incentivar instalações de infra-estruturas de secagem e armazenagem de grãos agrícolas na propriedade rural visando a preservação da qualidade, diminuição de perdas e o aumento da renda dos produtores agrícolas.