Novidade no norte

Com a introdução da técnica do transplantio irrigado de arroz, pequenos agricultores do município de Arari, a 169 quilômetros de São Luís, no Maranhão, conseguiram elevar a produtividade de suas lavouras de 800 quilos por hectare para 6,5 toneladas. O novo método vem sendo usado desde o ano passado. Neste segundo semestre, 75 produtores inscreveram-se no Pronaf para receber recursos destinados ao custeio da segunda safra de 2001. Na primeira, apenas 21 se cadastraram. A iniciativa quer transformar Arari em um pólo de produção. A área cultivada saltará de 40 para cerca de 100 hectares. Alguns agricultores colheram até oito mil quilos de arroz na safra passada. A segunda safra do ano será colhida em dezembro. Toda a produção por enquanto é vendida em casca, mas há estudos para criar uma indústria, beneficiar o produto e distribuí-lo no mercado estadual, agregando valor à produção.

 

Força da casca

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) assinou a licença de operação para BK Energia Ltda operar com usina termelétrica, utilizando casca de arroz. O empreendimento está localizado na BR 472, Km 576, em Uruguaiana. A termelétrica tem capacidade para gerar 8MW/h de energia. Além de transformar em energia a casca de arroz, que é um resíduo sólido com dificuldade de destinação na região, a cinza que sobra da queima também é reaproveitada. A sílica tem valor econômico e é utilizada em indústria siderúrgica e de cerâmica. A licença da BK Energia é válida pelo período de um ano.

 

Incentivos

A indústria Zaeli Alimentos Sul Ltda, de Uruguaiana, receberá incentivos do Governo do Rio Grande do Sul para investir R$ 8.516.496,00 na implantação da unidade de parboilização e beneficiamento de arroz, com incremento no ICMS de R$ 45.320.502,84 e geração de 135 empregos.

 

Transgênicos da China

Duas espécies de arroz geneticamente modificado resistentes às lagartas, brocas e pragas que causam a desfolha da planta e danos ao caule estão sendo desenvolvidas por cientistas da Universidade de Zheijang, na China. As novas espécies já foram testadas pelo Ministério da Agricultura da China. Um grupo de especialistas visitou os campos de teste, confirmando tratar-se de uma tecnologia avançada.

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