O que importa para a cadeia do arroz em 2016?
Edição impressa de Planeta Arroz chega à sua 57ª edição, em 17 anos de circulação ininterrupta pelo mundo da orizicultura, e traduz o momento do setor .
Água de mais, arroz de menos é a manchete da 57ª edição da revista Planeta Arroz, que circula entre os assinantes, patrocinadores e parceiros desde o dia cinco de fevereiro. A publicação teve distribuição especial realizada para os visitantes da Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Alegrete, na semana que passou, e também circulará gratuitamente para os visitantes do Dia de Campo do Arroz promovido pelo Irga, no próximo dia 1º de março, em Cachoeirinha (RS). A matéria de capa aborda todos os aspectos das perdas de 15,1% registradas pela lavoura gaúcha, que representa quase 70% da colheita brasileira, além de analisar os casos das safras de Santa Catarina, Paraná, Tocantins, Mato Grosso e outras regiões brasileiras também afetadas pelo fenômeno climático El Niño, entre outros fatores.
Produtores, técnicos, analistas, dirigentes, manifestam suas preocupações, causas, caminhos e soluções para quem registrou perdas, parciais ou totais, e já antecipam métodos para evitar danos com a expectativa da próxima safra sob clima mais seco, sob influência de La Niña. As safras mundial, do Mercosul, do Brasil e dos grandes estados produtores é retratada pelos repórteres de Planeta Arroz, que percorreram o mundo da orizicultura para melhor retratarem a conjuntura desta colheita e seus cenários.
MERCADO
O comportamento do mercado orizícola na reta final de 2015 e as principais tendências da comercialização em nível mundial, do Cone Sul, os caminhos da exportação, a economia doméstica e global, além das perspectivas e tendências de preços e fatores que os influenciam, passam pela análise dos principais especialistas no assunto, produtores e representantes da cadeia produtiva. São eles que traçam o mapa do que pode acontecer nas cotações ao longo da temporada comercial 2016/17. Também são divulgados os dados do fechamento do ranking mundial de produtores e exportadores em 2015, com a Índia mais uma vez surpreendendo a Tailândia no final do ano.
Ao mesmo tempo, uma entrevista muito relevante expõe o pensamento de Carlos Sperotto, presidente da Farsul, sobre este momento para a agricultura e a orizicultura. Trata-se de uma das vozes mais respeitadas no agronegócio nacional, que dá uma entrevista exclusiva ao nosso repórter Gilson Ronaldo da Rosa.
O impacto do câmbio, da safra menor no Brasil, dos estoques de passagem com alta concentração nos países vizinhos, a expectativa da indústria e dos arrozeiros, foram colhidas por nossos jornalistas e apresentadas nas páginas da edição 57. Será que finalmente o Mercosul descobrirá (e agirá como) que é um bloco econômico? Encontrará o formato de exportar em conjunto, equilibrar sua oferta e sua demanda, ou Argentina, Paraguai e Uruguai vão aproveitar a safra menor do Brasil para jogar seus excedentes sobre este grande consumidor? O que dizem as lideranças setoriais?
Você sabia que a Guiana, vizinha ao Norte do Brasil, está ampliando significativamente sua produção de arroz e é um dos países que vem ampliando suas vendas para o nosso mercado?
E que o arroz preto entrou no rol dos superalimentos?
Que uma empresa brasileira está produzindo iogurte de… arroz?
Que a Coreia do Norte inventou uma bebida alcoólica a base de ginseng e arroz que não causa ressaca?
Ou, ainda, que o consumo da Coreia do Sul e do Japão, referenciais ao mundo desde o final da segunda grande guerra, vem caindo vertiginosamente ao ponto dos governos estabelecerem um programa de cortes na produção futura?
Todas estas informações estão na edição que já circula.
CESA
Uma novidade importante: Planeta Arroz descobriu que a CESA segue operando em Rio Grande, tem realizado movimentação de cargas e já realizou obras como a instalação de um tombador, que facilita o descarregamento de caminhões. E os planos futuros são ambiciosos, segundo o diretor Técnico Comercial da companhia, Lucio do Prado Nunes. Paralelamente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Itamaraty, o Irga, a Abiarroz, a Apex-Brasil e outras entidades avançam no sentido de amarrar convênios e tratados fitossanitários e comerciais com países que são nossos clientes internacionais. Enquanto o Brasil deve exportar 1,35 milhão de toneladas de arroz, o superávit desta balança comercial deve alcançar perto de 850 mil toneladas. Um dos mais expressivos resultados de todos os tempos, graças à relação cambial.
PESQUISA
Do ponto de visto da pesquisa e tecnologias, Planeta Arroz apresenta diversas informações sobre as inovações projetadas pela Embrapa, o Irga, a RiceTec e outras empresas do setor, além do Instituto Internacional de Pesquisa em Arroz (Irri). A parceria dos institutos públicos em busca de avanço no desenvolvimento de programas de manejo e de melhoramento genético, com suporte em convênios com multinacionais, integra o rol das informações importantes desta edição. As novas variedades, as tendências da pesquisa, as demandas da lavoura, a necessidade de melhorar a avaliação climática para obter melhores resultados na safra e o projeto de controle das pombas-de-bando que estão atacando arroz, soja e milho na Campanha, também são retratados, assim como os resultados de uma grande parceria pela avaliação contínua da integração lavoura-pecuária na Fazenda Corticeiras, em Cristal, comandada pela Integrar.
O avanço das pesquisas do Irga para com o comportamento do milho nas várzeas, mesmo em um ano difícil como nesta temporada 2015/16, é apresentado com exclusividade por Planeta Arroz, bem como é estabelecido o debate do uso das geotecnologias como atalho para o sucesso na diversificação do sistema produtivo em terras baixas. O preconceito ao arroz GM, inclusive variedades que podem eliminar a produção de gás metano, um dos principais do chamado efeito estufa, também é exposto numa reportagem enviada por nossos colaboradores internacionais.
Para adquirir, assinar ou anunciar em Planeta Arroz, basta acessar www.planetaarroz.com.br ou enviar e-mail para planetaarroz@planetaarroz.com.br .
7 Comentários
Pelo que vemos explicitado na matéria acima, a equipe de Planeta Arroz, desdobra-se em pesquisar e trabalhar com afinco para atualizar e adiantar as tendências de produção, estoque de passagem e mercado do bloco Mercosul, bem como o que ocorre com os principais produtores e exportadores Asiáticos.
No meu ponto de vista, informações de extrema valia para os produtores do RGS que sentem a necessidade de se manterem atualizados sobre a sua atividade.
Sem informações coerentes e verídicas levantadas por profissionais isentos, ficaremos a merce de noticias tendenciosas e plantadas na mídias, por órgãos, institutos e demais interesses escusos com a finalidade de levarem alguma vantagem em um mercado movido a boatos, mentiras e prognósticos "chutados." em que os números reais ( principalmente produtividade ) estão muito aquém da realidade.
Importa EXPORTAR, Mercosul já deu o recado menos de u$12,00 não vende, vamos exportar, precisamos vender no mínimo a 50,00 para pegar um preço melhor no segundo semestre, analistas dizem que pode ir a u$15,00
Sr. Diego o Sr. vive fora do contexto, no espaço para contribuir vc só fala isso de 50,00, amigão fronteira oeste esta 39,00 o arroz e indo para 38,00, arroz do paraguai, arroz muito bom por sinal compra-se a vontade por $11,00 tem empresa ja ofertando $10,50 em negociação, então vamos falar do q ta acontecendo e nao do que vc sonha ser o certo, vamos mudar o disco um pouco, os bons comentaristas se afastaram pois é sempre a mesma ladainha, os editores postam uma materia e sempre uns mesmos 3 personagens vem meter o pau se nao for o que eles querem ouvir.!!!
Sr João, pobre dos produtores da fronteira oeste que não tem o porto de Rio Grande perto , pra sua infelicidade sinto em dizer amigão mas estão chegando mais 3 navios com preço inicial a r$45,00 que somando o que não nos descontam da perto de 50,00
Pare de sonhar e querer quebrar os produtores, custo e 45, para de tentar nos impedir de pagar as nossas contas, se tá ruim preço brasileiro compra arroz do Paraguay (424) que este deve ser o padrão da sua indústria, deixa pra nós Brasileiros exportar qualidade com preço justo.
Ora vejam, agora que os industriais Gaúchos não estão exclamando tanto vem o paulista joão industria com toda a falta de educação que lhe é própria reclamar dos comentários que o desagradam, se não gosta não leia e saia do espaço, vá para o Paraguai comprar arroz baratinho e contaminado com agrotóxicos proibidos aqui e vender para seus clientes.
P.S. Em vez de reclamar dos comentários dos produtores Gaúchos vá arriar as calças para os atacadistas e supermercados ou aprenda a negociar melhor com o elo mais forte da cadeia do arroz.
Eu não comento mais aqui……infelizmente !!!!
Preço.