O Sul será o maior beneficiado com a prorrogação de custeio do arroz

Para ministério, prorrogação de dívidas de arrozeiros beneficia principalmente a região Sul .

Brasília – A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de prorrogar o vencimento das parcelas das dívidas de custeio para a produção de arroz “é muito importante porque evitará que os produtores vendam os grãos rapidamente para honrar suas dívidas”. A avaliação é do coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sílvio Farnese.

De acordo com ele, esta deliberação beneficiará principalmente os produtores do Sul do país. Farnese argumenta que essa região é responsável por quase 60% de toda a produção nacional. “O Rio Grande do Sul produz 6,2 milhões de toneladas. Já Santa Catarina, 1,05 milhão”, destaca. Farnese acentua, ainda, que o setor não foi atingido pela seca na região entre 2004 e 2005 já que esse tipo de agricultura depende da irrigação.

Informações do Ministério da Agricultura indicam que essa prorrogação representa cerca de R$ 2 bilhões em todo o país. Para ter acesso ao benefício, os agricultores precisam, apenas, comprovar que possuem o produto armazenado. Além disso, a resolução do conselho prevê que os produtores terão acesso no programa de crédito agrícola ao valor correspondente à diferença entre o limite autorizado para a nova safra e os valores das operações envolvidas na concessão de prazo adicional de quitação.

Por exemplo, se o limite do custeio for de R$ 200 mil e o produtor tiver prorrogado R$ 50 mil de sua dívida, ele poderá tomar um novo empréstimo de R$ 150 mil.

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