Ônibus, arroz e feijão pressionam inflação dos mais pobres

Apesar de aumento nos preços para quem ganha pouco, alta é menor do que índice geral.

A inflação para as famílias que ganham entre um e 2,5 salários mínimos teve um avanço de 0,70% em dezembro do ano passado.

Com esse resultado, o indicador acumula alta de 6,29% no ano. O reajuste nas tarifas de ônibus e o aumento do arroz e do feijão foram os que mais pressionaram.

Apesar dessa alta, o indicador subiu menos do que o índice geral do País, o IPC-BR, que registrou variação de 0,75%.

A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 6,87%. Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: — Alimentação (0,76% para 1,05%); — Transportes (0,08% para 0,72%); — Saúde e Cuidados Pessoais (0,22% para 0,40%); — Vestuário (0,41% para 0,59%); — Comunicação (0,27% para 0,56%) e — Despesas Diversas (0,20% para 0,24%).

Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: arroz e feijão (-0,82% para 3,26%), tarifa de ônibus urbano (-0,48% para 0,59%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,19% para 0,36%), roupas (0,22% para 0,81%), tarifa de telefone móvel (0,59% para 1,28%) e clínica veterinária (0,04% para 2,30%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos habitação (0,76% para 0,55%) e educação, leitura e recreação (1,00% para 0,43%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: tarifa de eletricidade residencial (2,81% para 1,14%) e hotel (1,74% para -0,99%), respectivamente.

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