Os Desafios da Pesquisa Agrícola na era do Big Data foi tema de conferência magna

A era do Big Data, são as novas tecnologias de informação e comunicação que avançaram a ponto de transformar os negócios e as pessoas, de modificar a Agricultura para absorver e ofertar players estratégicos para o desenvolvimento empreendedor.

Na abertura do IX Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado, realizada na noite de terça-feira (11), em Pelotas/RS, o diretor-executivo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&DI) da Embrapa, Ladislau Martim Neto, foi o responsável pela apresentação da conferência magna Os Desafios da Pesquisa Agrícola na era do Big Data.

Ele mostrou os principais e maiores desafios para humanidade nos próximos anos, sendo que todos perpassam por questões da Agricultura.

Ele passeou por dados que evidenciaram a expansão de grãos e a diminuição de gases de efeito estufa, assim como, aspectos econômicos e sociais do agro no Brasil.

O diretor-executivo de P&DI da Embrapa indicou oportunidades para a Agricultura através das multi-funções, da nova geração que está inserida no agro, da construção das redes de pesquisa no mundo e dos novos modelos abertos de inovação, como os efetivados pela Embrapa, através do exemplo da primeira semente transgênica a ser lançada até o final deste mês, entre a Embrapa e a Basf.

Ladislau demonstrou com números que o Brasil não faz parte das nações que mais investe em inovação. "Precisamos também intensificar a pesquisa sustentável para os nossos recursos naturais e avançar na bioeconomia, tendo mais tecnologias geradas pelo nosso próprio país", destacou.

Conforme ele, o agricultor não tem o costume de registrar seus dados. "Mais de 90% não faz o registro", calcula. Mas, para uma era de inovação em tecnologia da informação, que já é usada por muitos países, será sim, a implementação de serviços inteligentes para a Agricultura.

Ele deu exemplos desses serviços inteligentes como chips em abelhas que diminuíram sua forma de polinização, o uso de jipe robótico para análise de solos, o uso de drones para colher dados das lavouras, o uso de aplicativos que ganham versão para celulares e smartphones, que auxiliam a escolha de manejo pelos agricultores.

"Será possível gerar cerca de 200 megabytes de dados por ano de uma vaca", exemplificou ao possuir dados de pesquisas.

Segundo Ladislau, a era do Big Data, são as novas tecnologias de informação e comunicação que avançaram a ponto de transformar os negócios e as pessoas, de modificar a Agricultura para absorver e ofertar players estratégicos para o desenvolvimento empreendedor.

"A Agricultura recebeu uma elevada competitividade no Brasil, portanto, ela é parte das possíveis soluções dos desafios do futuro", concluiu.

O Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado, que termina nesta sexta-feira (14) traz nesta edição o tema Ciência e Tecnologia para Otimização da Orizicultura, proposto para intensificar a discussão e a realização de pesquisas pragmáticas de vanguarda, que resultem em inovações tecnológicas para a cadeia produtiva orizícola e outros sistemas agrícolas associados.

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