Paraguai tem pelo menos 120 mil toneladas vendidas a terceiros

Em situação inédita, maior fornecedor do Brasil iniciou sua colheita com forte demanda para fora do Mercosul.

Em uma situação inédita, o Paraguai, principal fornecedor de arroz para o Brasil a preços altamente competitivos, e que iniciou sua colheita em dezembro, terá baixa disponibilidade de grãos para colocar em São Paulo e Minas Gerais em janeiro/fevereiro. Isso graças ao fechamento de alguns contratos de exportação com terceiros países.Segundo fontes locais, pelo menos 120 mil toneladas estão sendo embarcadas a partir da próxima semana e até o final de fevereiro para a América Central, o México e a Europa.

Este volume (em base casca) pode crescer nos próximos dias, uma vez que a meta, com esta abertura de mercados, é alcançar pelo menos 200 mil toneladas vendidas para novos destinos em 2020. As cargas são de grão em casca e branco.

A retirada de grão do Mercosul, cuja safra sempre apresenta excedentes, é uma boa notícia, mas em se tratando do Paraguai ganha maior repercussão por seu status de grande exportador para o Brasil e pelo fato de suas vendas balizarem o mercado.

No ano passado foram mais de 600 mil toneladas internalizadas em território brasileiro, em especial São Paulo e Minas Gerais, o que corresponde a 5% do consumo, aproximadamente. A notícia não só é boa para o produtor gaúcho, que pode ter um aumento da demanda e dos preços nesta reta final da entressafra, mas também para os produtores paraguaios, que não precisarão se sujeitar aos preços do Brasil Central no início da safra, quando estão mais deprimidos. 

3 Comentários

  • Avisei. Leiam meus comentários. Industrial me mandou trabalhar. Pois agora vou dizer outra coisa. Não é previsão. Nem Mãe Dinah. Quem plantou em dezembro e inicio de janeiro vai colher bem menos. Passado o Carnaval e teremos as ondas de frio bem no periodo de floração. Esse ano teremos temperaturas abaixo dos 12 C bem no cedo. Começada a colheita a indústria vai fazer de tudo para rebaixar os preços novamente. Burrice pura. Vão tentar reduzir a TEC. Vão falar em desabastecimento. Vão chorar miséria em tudo que é canto. Pura balela. Não faltará arroz em 2020/21… Mercado ajustado. Mas pelo amor de Deus não caiam na burra tentação de aumentar área de arroz novamente. Nunca. A menos que aumente nos exportações temos que nos manter retraidos! É certeza de bons preços e menor endividamento!

  • Sr Flavio, por mais que se plante menos e se busque melhor rentabilidade, o bolso do consumidor tem a ultima palavra..não é a industria, o varejo , o atacado, mas é com toda força que tem o bolso do consumidor; e ultimamente como este bolso anda minguado, ele está comprando o que dá. Aqui em SP está assim; a não ser aí no rico RGS que as pessoas compram arroz por 14 ou 15 reais o pacote e pagam sorrindo..tenho duvidas disso..mesmo aí.

  • Anderson tem marcas ai que eles pagam R$ 23 por 5kg e é barato ainda. Se não pagarem R$ 20 por 5 kg e pagarem R$ 8 por um refrigerante 2 lts terão que comer refrigerante daqui prá frente. Readequação orçamentária. O pessoal aqui cansou de produzir de graça para o povão comer barato. E os que torravam arroz ai baratinho para entrar no mercado não vão torrar mais!!! Aqui não tem riquezas não. Produtor de arroz na grande maioria tem “5 anos de talo”… Recém esse ano que talvez empatemos custo x receita!!! Ninguém trabalha de graça. Se não tem quem coma arroz vamos plantar soja!!! Os chineses têm prá pagar…

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