Parceria internacional estuda o uso eficiente do nitrogênio
Na safra 2016-2017, a equipe de Goiás instalou os primeiros experimentos de campo.
Diante da complexidade do tema desenvolvimento sustentável, resultados concretos para torna atividadades sustentáveis dependem de interações institucionais, que observem a interdependência e complementariedade. Com essa perspectiva, foi criado o Centro virtual de pesquisas do Reino Unido e Brasil para aprimorar a eficiência do uso do Nitrogênio por meio de uma abordagem integrada de sistemas-solo-planta.Em inglês, A Virtual Joint Centre for enhancedNitrogen Use Efficiency via an integrated Soil-Plant Systems approach for the UK & BraSil – NUCLEUS.
O NUCLEUS é uma rede de estudos formada por instituições de ensino, pesquisa e extensão do Reino Unido (University of Nottingham, Aberdeen University, Bangor University e Rothamsted Research) e do Brasil (Universidade de São Paulo – USP, Instituto Agronômico de Campinas – IAC, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, Instituto Federal Goiano – IFGoiano, Universidade Federal de Goiás – e Embrapa Arroz e Feijão – Embrapa). Os recursos externos são do Fundo Newton e a contrapartida brasileira. Para operacionalização, as atividades previstas no projeto foram distribuídas por equipes. Dentre elas, a equipe de Goiás, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás- FAPEG.
O tema central do NUCLEUS é estudar o comportamento do Nitrogênio com propriedades físicas do solo, utilizar sensores para quantificar a sua presença no solo, plantas e atmosfera; estudar a possibilidade de interferir nas raízes de plantas; e uso de condicionadores do solo para aumentar a eficiência do uso do Nitrogênio.
A primeira fase do projeto NUCLEUS tem duração prevista de 3 anos. Na safra 2016-2017, a equipe de Goiás instalou os primeiros experimentos de campo com as seguintes atividades: (i) Uso de sensores de plantas para determinar o status de N nas culturas de arroz e sorgo. Os sensores utilizados são uso de Vant equipado com câmera RGB, além de medição direta de N nos tecidos da planta e – clorofilômetro (SPAD); (ii) Novas fontes de N e emissão de GEE na sucessão arroz irrigado e soja; (iii) Uso de biochar e adubo verde como fonte de N e sequestro de Carbono no arroz irrigado; (IV) Análise de emissão de GEE no arroz de terras altas em sistemas integrados.
No escopo do projeto, estão previtos workshops, visando a trocas de informações entre e intra equipes. Está prevista para ocorrer no próximo mês de março, em Goiânia e Rio Verde-GO, a segunda edição do Workshop Brasil-Reino Unido, que tem como propósito mostrar resultados das pesquisas realizadas e programação/calendários das futuras ações. Os interessados em conhecer detalhes do projeto e atividades realizadas pela equipe de Goiás podem acessar o informativo 2016.