Perdas com as chuvas, secretários participam de reunião de emergência em Pelotas

Dos 21 municípios que compõe a associação, 18 sofreram danos nas culturas de soja, arroz, milho e na produção leiteira.

Os secretários da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo; do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto; e do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, reuniram-se, nesta quinta-feira (21), com prefeitos da Associação dos Municípios da Zona Sul do estado, em Pelotas, para verificar os prejuízos causados pelas fortes chuvas dos últimos dias, em especial na produção agrícola, e levantar dados para que se possa intermediar ações para amenizar as perdas.

Dos 21 municípios que compõe a associação, 18 sofreram danos nas culturas de soja, arroz, milho e na produção leiteira. Estima-se que os prejuízos já alcancem aproximadamente R$ 450 milhões de reais. Na cultura da soja as perdas nas lavouras ficam entre 35% a 40%, e na de arroz, cerca de 20%. Em alguns municípios, como Arroio Grande, mais de R$ 100 milhões podem deixar de circular na economia. Outra séria conquência, é a queda na arrecadação municipal.

"Viemos aqui, os três secretários, para trazer a solidariedade do governo e também alinhavar ações para encaminhá-las imediatamente. Sabemos o que representam todas estas perdas, especialmente para quem produz. São 400 mil toneladas da safra de soja perdidas. Qualquer tipo de perda para o produtor sempre é ruim, mas perder por não poder colher é sem muito triste", disse o secretário Ernani Polo.

Entre os encaminhamentos definidos, estão o auxílio da defesa civil e das secretarias no levantamento das perdas, para a homologação de situação de emergência. Também foi acertada uma reunião imediata com instituições financeiras, para buscar medidas que amenizem os prejuízos de produtores em financiamentos contratados. As demandas serão levadas aos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e do Desenvolvimento Agrário.

"Queremos agora dar agilidade nos laudos técnicos no levantamento das perdas. É importante também dar encaminhamento de reunião com os agentes financeiros para verificar o que é possível fazer pelos produtores”, salientou o secretário Tarcísio Minetto.

4 Comentários

  • Como diz o Sr. Diego Silva….SOJA NA VÁRZEA NELES…..COM ÁGUA ATÉ O TALO….Ou como diz a musica da banda BLITZ, até debaixo d’água nosso amor é mais gostoso!!!!

  • Boa tarde!
    Sr Antônio o seu comentário não merece réplica. O arroz está na mesma situação calamitosa.
    Bons Negócios!

  • Não tem soja só na varzea de enchente, tem nas altas também, e só parte do RS que vinha sofrendo com a chuvas, mais no sul do sul. E a maioria já colheu a soja no centro. E agora com rompimento da massa quente pela frente fria, as nossas lavouras de arroz mais pro centro estão debaixo dÁgua , boa parte das lavouras de várzea baixa. Mas se não tiver arroz, temos soja pra negociar.

  • O seu Antonio representa bem a visão das nossas industrias de arroz , até diante de calamidades ficam torcendo contra , desejam que a soja não seja plantada para ter mais arroz no mercado e controlarem o preço como querem , mas só que a situação é bem diferente tanto faz que a soja tenha sido plantada na coxilha ou na varzea ela estragou pelo excesso de umidade só que o arroz tambem esta tendo um prejuízo enorme por debulha , acamamento , alagamento e frio além das estradas intrafegáveis .
    O seu Antonio está tão contente com os prejuízos na soja que chega a fazer musiquinhas para debochar da calamidade dos outros, por isso eu digo cada vez mais : SOJA NA VÁRZEA NELES

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