Perspectivas para o mercado e a comercialização de soja em 2018
Autoria: Flávio Roberto de França Jr. – Analista de Mercado, Consultor em Agribusiness e diretor da França Júnior Consultoria.
Na primeira e tradicional publicação do ano trouxemos as principais tendências para o mercado e comercialização da soja no Brasil e no mundo para 2018. O texto está dividido em três partes: a primeira nos traz as linhas gerais do ano que passou a recapitulação das principais previsões feitas na primeira publicação de 2017; na segunda, comparativo entre as previsões e a retrospectiva dos fatos efetivamente ocorridos; e por último, apresentamos as projeções sobre as linhas mestras gerais
para 2018.
Ao observarmos as projeções realizadas há um ano é possível afirmar que mantivemos o padrão de elevado índice de acertos na antecipação do comportamento do mercado e da comercialização da safra 2016/17. Especialmente na confirmação de mais um ano de renda positiva aos produtores brasileiros, o décimo primeiro seguido. Esse fato
garantiu mais uma vez importante diferencial e elevado nível de ganhos aos clientes que seguiram as recomendações da DATAGRO.
Para o novo ano que está começando e, a exemplo do ocorrido nos últimos onze anos, temos sentimento positivo em relação à expectativa de renda para os produtores brasileiros de soja. No lado positivo temos as projeções atuais de boa produtividade pelo clima favorável dominante até o presente, a diminuição nos custos de produção, e
preços médios ainda remuneradores e não muito distante do padrão histórico, combinando médias na CBOT próximas ou acima do ano anterior, prêmios médios nos moldes de 2017 e taxa média de câmbio próxima ou superior à temporada passada.
No lado negativo, por enquanto atuando como limitante ao processo, temos ainda a preocupação com o clima na região Sul em função da intensificação do fenômeno La Nina, a instabilidade intensa prevista para a taxa de câmbio e limitação da alta externa com a confirmação de nova safra cheia na América do Sul.
Como variáveis-chave nesse processo temos o comportamento do clima nesses próximos três meses e a definição final dessa nova safra sul-americana, e, na sequência, a definição de área, clima e produção da safra dos EUA em 2018, e a evolução da economia mundial e brasileira em tempos de:
BREXIT; Fator Trump; julgamento no TRF-4; discussões sobre as reformas no Congresso; evolução das investigações e condenações da Operação Lava-Jatoe eleições.
Mais informações em www.datagro.com