Pesquisa sobre consumo de arroz indica caminhos para revolucionar o setor

Pesquisa realizada em Goiânia aponta preferências do consumidor

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Para escolher que arroz comprar na gôndola do supermercado, 75% dos consumidores afirmam que a marca é um aspecto relevante. Um total de 75% considera importante, também, as informações contidas nas embalagens. Foi isso que mostrou uma pesquisa feita na região metropolitana de Goiânia, abordando os hábitos e impressões de quem compra arroz. O levantamento foi conduzido pela Embrapa e Universidade Federal de Goiás, com o apoio da empresa Camil Alimentos, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás, e da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz).

O estudo mostrou dados surpreendentes que devem balizar iniciativas de promoção e valorização do consumo do arroz. Contudo, os resultados referem-se somente à população goianense, já que o perfil do consumidor varia muito no país, como frisa a Abiarroz. A ideia é realizar a pesquisa em outros estados para ampliar o conhecimento sobre os hábitos e preferências das famílias em relação ao arroz. “Trata-se de um trabalho com potencial de fazer uma revolução no setor. Conhecer quem consome seu produto é imprescindível para melhor atender às expectativas do consumidor”, destaca a Abiarroz.

O estudo mostrou, por exemplo, que 10% dos entrevistados congela o arroz, enquanto o feijão é congelado por 71%. Já 89% dos entrevistados consomem arroz branco polido, 9,4% parboilizado e 1,6% o tipo integral. Dos pesquisados, 60,3% acreditam que o arroz pode ser substituído por outros alimentos nas refeições. “Muitas iniciativas visando ressaltar a importância do arroz para a sociedade brasileira, seja por parte de atores da cadeia produtiva ou por intermédio de ações políticas, partem de pressupostos equivocados, por exemplo, ao superestimar que o consumidor está deixando de comer o arroz e o feijão em função do junk food; vimos, com o estudo, que a população goianiense continua tendo apreço por esse alimento”, disse Carlos Magri, um dos responsáveis pela pesquisa.

5 Comentários

  • Será que é a marca e as informaçoes nas embalagens que condicionam as vendas junto as classes mais pobres??? Sei que há marcas com maior penetraçao no Brasil à fora como Camil, Tio João, Pilleco, Prato Fino, etc. que são as mais vendidas e procuradas, mas e a questão preço não está dificultando os mais pobres para adquirir essas marcas??? Não seria esse o motivo da concorrência vender a preço vil o arroz??? Alguma embalagem menciona se o arroz é 409 ou 424??? Se é nacional ou importado??? Se tem gesso, barriga branca, quirera??? Se o parabolizado é safra nova ou antiga assim como se fala sobre a safra do vinho??? Afinal quais as informaçoes contidas em uma embalagem podem orientar o consumidor??? Receitas Culinárias??? Eu particularmente me preocupo com duas coisas: 1) que não emplaste e 2) que seja tipo 1, agulinha, longo fino… mas gostaria de saber a procedência (nacional ou importado) e a variedade.

  • Mas eu sabia que o seu Alexandre ia saltar… Seu Alexandre tudo que encomoda a industria perante o consumidor encomoda o Sr… E ridicula é uma palavra que tranborda inveja e raiva… uma pinoia seu Alexandre… o povo tem que saber se esta comendo gato por lebre!!!

  • Sr. Flavio, com todo respeito e admiração, arrisco a dizer que o problema não está no preço, temos o arroz beneficiado mais barato do mundo. Mesmo considerando R$ 4,00 o kg, uma pessoa gasta aproximadamente R$ 0,23 por refeição, uma família de 4 pessoas gasta menos de R$ 1,00. Com esse valor temos que o fardo de 30kg de beneficiado tem o valor de R$ 120,00, com isso poderiam remunerar o saco de 50kg de casca R$ 75,00 mais ou menos. Temos que lutar por melhor distribuição de resultados financeiros na cadeia produtiva.

  • Mas seus comentários Sr. Flavio, chega beirar o ridículo, o senhor sabe que a variedade do arroz é importante para indústria, para saber se vai ter maior ou menor rendimento no processo. Quanto a ser, T1, T2, T4 ou abaixo padrão, isso tem normas e leis que regulamentam e fiscalizam. Para o consumidor final pouco importa se é 424 ou puitá que esta no pacote, agora para indústria isso é informação importantíssima, pois são produtos com rendimentos bem diferentes na indústria. Hora, o senhor sabe que nos tipos acima a indústria tem limites para por no pacote, barriga, barriguinha, rajados, manchados e picados. Não venha o senhor querer vender um arroz tapado de barriga branca (424), material que pouco será aproveitado no pacote e receber o mesmo preço de um puitá ou guri, faz favor senhor Flavio, nos poupe. Vamos abrir o olho com esse tipo de comentário.

  • Saltei mesmo Sr. Flavio, sugiro que o senhor descasque o seu arroz no pilão e monte uma barraquinha na porta da sua fazenda e venda seu arroz, assim o senhor vai ver com quantos paus se faz uma canoa. Abram o olho.

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