Pesquisadores do Irga recebem homenagem na 31ª Abertura da Colheita

Pesquisadores do Irga recebem homenagem na 31ª Abertura da Colheita.

O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) é presença confirmada na 31ª edição da Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. O evento ocorre, com formato híbrido, a partir desta terça-feira (9) até quinta (11) em Capão do Leão/RS. A equipe do Irga Zona Sul, que preparou as duas estações técnicas que estão sendo apresentadas no evento, prestou homenagem a dois pesquisadores da autarquia que faleceram recentemente: Antonio Rosso e Marcia Yamada. Ao lado das estações, foram montados os nomes Rosso e Yamada, para lembrar a contribuição dos dois servidores do instituto.

Rosso faleceu em novembro do ano passado, após mais de 30 anos de dedicação ao Irga. Sua trajetória na autarquia está marcada pela pesquisa, mais precisamente na Seção de Melhoramento da Estação Experimental do Arroz (EEA), em Cachoeirinha. Ele publicou mais de 60 trabalhos, participando do desenvolvimento de novas cultivares de arroz irrigado. Uma delas foi a variedade IRGA 424, lançada em 2007.

Chefe da Seção de Fitotecnia e responsável pela área de Entomologia da Estação Experimental do Arroz, Marcia Yamada faleceu em janeiro deste ano. Ela era servidora de carreira do Irga, tendo ingressado em 2017 por concurso público. Era graduada em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e tinha mestrado em Fitotecnia pela mesma instituição. Natural de Assis Chateaubriand (PR).

ESTAÇÕES

Na primeira estação técnica, focada em arroz, o tema é a importância da antecipação da irrigação, uma prática de manejo que vem sendo observada por pesquisadores do Irga e que está demonstrando ótimos resultados. Também está sendo abordada a importância da maior cultivar semeada da América Latina, a IRGA 424 RI.

Soja e milho são os assuntos principais da segunda estação, que mostra o potencial da cultivar TEC IRGA 6070 RR. Época de semeadura, adubação de base, irrigação/drenagem, dentre outros fatores, foram aplicados com excelência na estação para demonstração. Sobre o milho, cultura que vem ganhando espaço nas várzeas, a ideia será apresentar seu potencial em área irrigada e com práticas de manejo para altas produtividades.

O coordenadoria Regional da Zona Sul do instituto, engenheiro agrônomo André Barros Matos, comenta que a Abertura da Colheita do Arroz é um evento pensado para a realidade arrozeira. “O Irga é protagonista do evento ao longo dessas 31 edições que já foram realizadas, sempre levando o seu trabalho de pesquisa e extensão”, acrescenta Matos.

Nesta terça-feira, o diretor técnico da autarquia, Ricardo Kroeff, participa do painel “Arroz gaúcho: alimentando nações e conservando o planeta”, às 16 horas. Com a moderação de Eduardo Condorelli (superintendente do Senar/RS), participam também Paulo Roberto Dias Pereira (secretário interino da SEMA), Rachel Bardy Prado (pesquisadora da Embrapa Solos e Presidente do Portfólio de Projetos da Embrapa intitulado Serviços Ambientais) e Eduardo Bastos (diretor de Sustentabilidade LATAM da Divisão Agrícola da Bayer).

A Federarroz está trabalhando em protocolos para garantir a segurança dos participantes presenciais. Entre as medidas tomadas, o cadastramento antecipado é feito de forma online, permite que não haja aglomeramento e assim, as regras de distanciamento social podem ser cumpridas.

O evento é uma realização da Federarroz, com correalização da Embrapa, e patrocínio premium do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).