Planeta abastecido

 Planeta abastecido

Cenário mundial mostra
estoques e safras em alta,
principalmente na Ásia.

Enquanto a Agência da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) trabalha com a expectativa de uma queda significativa nos estoques mundiais de alimentos, na área do arroz a situação é inversa. Está garantida para os próximos anos a segurança alimentar do planeta com relação ao cereal. Isso pelo crescimento da produção, dos estoques e do comércio internacional. A expectativa para 2012 é da maior produção dos últimos anos em todo o mundo, alcançando 728,7 milhões de toneladas de arroz em casca (483,5 milhões de toneladas de arroz branco). O avanço sobre 2011 será de 0,8%. Em 2011, a produção mundial teve aumento de 3%, alcançando 723,2 milhões de toneladas, sobre as 702,1 milhões de 2010, em base casca.

O analista internacional Patrício Méndez del Villar, do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad), da França, explica que a produção aumentará na China, Indonésia e Tailândia, enquanto diminuirá na Índia e Coréia do Sul. “Na África, as condições climáticas têm sido favoráveis, e se espera que a produção de arroz cresça 5%”, cita. Na América Latina, por outro lado, e especialmente no Cone Sul, a produção poderá baixar entre 12% e 15%.

O especialista também lembra que, em 2011, o comércio mundial deu um salto de 16%, atingindo um volume recorde de 36,4 milhões de toneladas, contra as 31,4 milhões em 2010. “Em 2012, espera-se que as trocas internacionais sejam incrementadas em 2,5% e alcancem 37,3 milhões de toneladas. Em contraste, o comércio mundial em 2013 ficaria, pelo atual cenário, praticamente estável, em 37,5 milhões de toneladas”, enfatiza Patrício Méndez del Villar.

ESTOQUES
Os estoques mundiais de arroz no final de 2011 chegaram a 141 milhões de toneladas, contra 134,2 milhões em 2010. Em 2012, as projeções mundiais foram elevadas para o nível recorde de 159,3 milhões de toneladas, em alta de 10,9%. As perspectivas para 2013 indicam um novo aumento, para 169,8 milhões de toneladas, reservas que representam 35% das necessidades mundiais.

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