Políticas de médio e longo prazos na pauta da Câmara Setorial

Grupo técnico da Câmara Setorial do Arroz planeja demandas de médio e longo prazos para a cadeia do arroz.

Um grupo técnico formado por 10 integrantes da Câmara Setorial Nacional do Arroz está reunido nesta quarta-feira, na Conab, em Brasília, para discutir demandas para a definição de políticas de médio e longo prazos para a cadeia produtiva. Uma das demandas em debate é o aumento da Tarifa Externa Comum (TEC) já a partir da próxima safra para 35%.

Ontem o presidente do Instituto Rio-grandense do Arroz (Pery Sperotto Coelho) destacou que a medida é importante devido a sobrevalorização do real sobre o dólar, o que tornará o preço de paridade internacional uma ameaça para o mercado interno brasileiro.

A leitura da cadeia produtiva do arroz é de que com estas cotações do dólar e uma TEC mínima como a que o Mercosul mantém, há o risco do mercado interno brasileiro sofrer uma enxurrada de ingresso de arroz asiático e, principalmente, norte-americano em 2006. Esta situação preocupa tanto aos brasileiros quanto ao países do Mercosul.

O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, já levou a preocupação ao presidente uruguaio, Tabaré Vasquez, que integra a coordenação do Mercosul e compartilha desta preocupação setorial. A próxima safra, os estoques de passagem, os estoques públicos e ações de incentivo à exportação são alguns dos outros temas da pauta. A reunião será coordenada pelo secretário-executivo da Câmara Setorial, Paulo Morceli, técnico de planejamento da Conab.

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