Polo de arroz terá incentivo do governo

Na proposta encaminhada ao governo do Estado, essas entidades observaram que o Marajó possui uma área de 104,1 mil quilômetros quadrados, apresentando grande potencial agrícola e condições de solo, clima e disponibilidade de água altamente favoráveis para a cultura do arroz irrigado.

O governo do Estado assinou, na semana passada, no município de Cachoeira do Arari, com instituições públicas e entidades representativas do setor empresarial, um protocolo de intenções destinado a dinamizar o polo de produção de arroz irrigado da ilha do Marajó.

A decisão foi previamente aprovada pelo Conselho do Agronegócio do Pará (Conagro), que elaborou um termo de referência sobre requisitos e procedimentos operacionais a serem observados por todas as entidades participantes, bem como pelos produtores rurais que se integrarão ao programa.

O documento, assinado pelo secretário de Agricultura do Estado e presidente do Conagro, Hildegardo Nunes, explicita o propósito do governo do Estado de desenvolver uma política de incentivos com o objetivo específico de atrair investidores para o arquipélago marajoara, tendo como foco, principalmente, a produção agropecuária e o turismo.

O termo de referência enumera e define os padrões de procedimentos para que produtores e empresas interessados em investir no Marajó possam vir a ser beneficiários dos programas de incentivos estaduais direcionados àquela região.

APOIO

A proposta de expansão do polo de arroz irrigado conta com o respaldo da Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep), Prefeitura e Câmara Municipal de Cachoeira do Arari, Sindicato dos produtores Rurais e Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do mesmo município, Núcleo do Sindicato dos Produtores Rurais do Marajó e Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa).

Na proposta encaminhada ao governo do Estado, essas entidades observaram que o Marajó possui uma área de 104,1 mil quilômetros quadrados, apresentando grande potencial agrícola e condições de solo, clima e disponibilidade de água altamente favoráveis para a cultura do arroz irrigado.

Os porta-vozes das demandas marajoaras defendem o aproveitamento de uma área equivalente a 300 mil hectares para cultivo, tendo o programa como carro chefe o arroz irrigado e, na entressafra, outras culturas, como milho, soja e feijão caupi.

O presidente da Faepa, Carlos Xavier, disse que, se bem executado, o programa significará a redenção social e econômica do Marajó. Com esse programa, acrescentou, o Pará poderá enfim tornar-se autossuficiente e ainda gerar excedentes para abastecer grandes mercados das regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Além da Faepa, participam do programa, pelo governo do Estado, a Sagri, Emater e Adepará, alem da Embrapa, Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto Nacional de Meteorologia, Sebrae e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

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