Pouca movimentação marca o mercado brasileiro

Atualmente, a posição contábil dos estoques públicos de arroz no Brasil, segundo a Conab, é de 1.088,387 mil toneladas do cereal.

O mercado brasileiro de arroz teve uma semana de pouca movimentação nas principais praças de comercialização do país.

Em função do baixo interesse de compra das redes varejistas, a maioria das indústrias de beneficiamento está com as vendas bastante abaixo da expectativa – explica o anlaista de SAFRAS & Mercado, Tiago Barata.

– Com isso, as compras do arroz em casca, principalmente no Rio Grande do Sul, ocorram apenas para recompor os estoques – acrescenta.

Em Alegrete, na fronteira oeste gaúcha, a saca de 50 quilos de arroz em casca é negociada a R$ 20,25. Em Sinop, no Mato Grosso, a saca de 60 quilos vale R$ 23,75.

O leilão de Contrato Público de Opção de Venda de arroz em casca – safra 2006/2007, Edital 298, realizado nesta quinta-feira pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), negociou 93% dos contratos destinados ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Foram ofertados 3.430 contratos de 27 toneladas aos produtores.

Destes, 3.330 contratos eram destinados aos gaúchos, com 3.090 negociados, e 100 para Santa Catarina, sendo todos vendidos. O valor do prêmio de abertura era de R$ 70,20 por contrato ou R$ 0,13 por saca de 50 quilos. O prêmio de fechamento foi igual ao de abertura.

Segundo o analista, considerando os resultados até então obtidos, os contratos de opção vêm se destacando como um ótimo negócio para o produtor, principalmente em função da possibilidade de antecipar o exercício (R$23,50 para final de junho).

Atualmente, a posição contábil dos estoques públicos de arroz no Brasil, segundo a Conab, é de 1.088,387 mil toneladas do cereal. Esse volume é 13,5% maior do que os estoques públicos em maio de 2006. Em comparação à posição dos estoques divulgados há uma semana, houve um aumento da concentração dos estoques públicos de arroz nos armazéns do Rio Grande do Sul, com 83% do total, enquanto que Mato Grosso e Santa Catarina têm respectivamente 8,12% e 7,63% do arroz comprado pelo governo federal.

Aproximadamente 58,6% deste estoque é de produto adquirido via Programas de Garantia do Preço Mínimo (PGPM) do Governo Federal e 38,8% é adquirido via Contratos de Opção.

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