Pra onde ir?

A cadeia produtiva
deve decidir agora
que rumo irá tomar
.

O cenário que se apresenta para a safra de arroz 2012/13 é de uma produção levemente acima da registrada no ano passado, mas a baixa produtividade do início da colheita expõe que a evolução não será tão significativa como presume o governo federal. A expectativa, pela redução dos estoques, início de colheita com preços mais altos, renegociação das dívidas arrozeiras e possibilidade de vender a soja antes do arroz, é de preços similares ou até superiores ao ano-safra que se encerra em 28 de fevereiro.

A cadeia produtiva deve decidir que rumo tomará a partir de agora e definir sua pauta para 2013. Com as dívidas negociadas, preços maiores e rentabilidade assegurada é preciso consolidar uma condição de equilíbrio na oferta, abastecimento seguro e acabar com os sobressaltos deste mercado. Assim sendo, três são os desafios deste setor: reduzir a alta incidência de tributos que aumentam o custo de produção do principal item da cesta básica e retiram competitividade do arroz nacional; conter o excesso de importações do Mercosul sem controle fitossanitário ou de fluxo, para evitar excedentes que afetem os preços internos; e incentivar as exportações por desoneração tributária, favorecendo o equilíbrio entre a oferta e demanda do país.

Espera-se que a manifestada vontade do governo federal em estabelecer alíquota geral de 4% sobre o ICMS do arroz e o anúncio da presidenta Dilma Rousseff de que prevê uma redução de impostos ou isenções para os produtos da cesta básica passem do discurso à prática. A redução de tributos para exportar arroz, o estabelecimento de um gatilho tributário para importações acima de 600 mil toneladas anuais e elevação da TEC para importações de arroz de terceiros países seriam o ponto ideal de medidas para 2013. Planeta Arroz aborda nesta edição este e muitos outros assuntos do interesse da cadeia produtiva.

Boa luta, boa leitura!

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