Preço do arroz cairá a partir de janeiro, prevê ministra da Agricultura
Além do arroz, itens como soja, milho, tomate e carne estão pressionando a inflação, com aumentos expressivos nos últimos meses.
A ministra da Agricultura diz que o arroz já parou de subir e deve começar a cair a partir de janeiro. Neste domingo, 25, o presidente Jair Bolsonaro se irritou ao ser cobrado e mandou um homem que reclamou do preço comprar o produto na Venezuela.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, no Jornal Gente, Tereza Cristina disse que a decisão de zerar a alíquota de importação ajudou a segurar o aumento.
Ainda assim, a alta acumulada nos últimos 12 meses passa de 130%, índice que só vai diminuir com a nova safra, segundo a ministra. “O arroz não está mais subindo de preço, na verdade, ele tem em ligeira queda. Só vai voltar [o preço] a hora que começar a colheita da nova safra, em janeiro. No final de janeiro já vem um novo arroz para o mercado e esperamos que o preço caia porque teremos mais oferta”, disse.
Além do arroz, itens como soja, milho, tomate e carne estão pressionando a inflação, com aumentos expressivos nos últimos meses. No caso da soja e do milho, o governo também zerou a alíquota de importação para tentar equilibrar os preços.
Quanto à carne, sem contar os efeitos climáticos, a ministra explica que houve uma recomposição de perdas acumuladas nos últimos anos.
“Nós vivemos uma economia de livre mercado e as pessoas tem que ganhar dinheiro para continuar na sua atividade. É claro que estamos vivendo um momento de transição. Digo que o boi também no fim de janeiro no começo de fevereiro começa a entrar mais gado nos frigoríficos e com certeza teremos uma normalização do mercado”, disse.
Tereza Cristina afirma que até hoje o Brasil enfrenta prejuízos causados pela Operação Carne Fraca, realizada em 2017. Só havia irregularidades pontuais, mas a maneira como a Polícia Federal divulgou as investigações prejudicou fortemente todo o setor. A ministra da Agricultura ressalta que os efeitos atingiram, sobretudo, os exportadores.
“O Brasil não voltou até hoje exportar frango, em uma cota importante para o país, para a Europa. A carne bovina também teve problema. Para ganhar mercado é muito difícil, mas para perder é daqui para ali”, afirmou Tereza Cristina.
6 Comentários
Plantem bastante arroz pessoal! A Ministra avisou que o preço vai cair. Boa sorte!
A indústria e o varejo conseguiram fazer um lavagem cerebral no governo Federal, que caiu como ”um patinho” na conversa mole da retirada da TEC, ….veremos sra Ministra se realmente o preço vai começar a cair em janeiro, o mercado é soberano, o povo brasileiro com a pandemia, redescobriu o valor do arroz na dieta do dia a dia.
Uma pequena redução realmente deve ocorrer, mas nada expressivo, pois não há estoque e a área cultivada está extremamente ajustada ao consumo, em virtude da grande redução de área dos últimos anos…..e as exportações a todo o vapor…..portanto por mais que importem o que não é tão fácil assim como falam, o consumo superará em muito a vontade da indústria, varejo e do próprio governo de que caia substancialmente o preço do saco.!!!
Nossa, como voces estão desinformados do que ocorre no varejo hein??
As vendas de embalagens de 5kgs diminuiram muito aqui em SP; e as de kg subiram bem…pra pouco entendedor pouca palavra basta.
O consumo não superará ‘em muito’ como diz o sr Carlos; porque o dinheiro está curtíssimo para muitos milhões de pessoas,ou esqueceu quantos milhões dependem dos 600 reais que agora vão virar 300 reais?
E quando acabar esta ajuda? Passe o dia visitando varios mercados e verá o que digo.
É necessário conter esta euforia, pois para encaixar o preço do pacote do arroz no bolso do consumidor que vive de ajuda do Governo, que o arroz caia (embora a situação momentanea não aponte pra isso) e o Governo Federal tenha sabedoria para formar e administrar Estoque regulador para estas emergencias..
Caro Anderson F Luz, tu como varejista ou representante junto ao varejo, acha que teus comentários contribuem para a informação dos consumidores, são tendenciosos e sempre desmerecendo o esforço do produtor que luta há décadas por uma remuneração justa. Porém te esqueces das redes sociais, que na maioria das vezes são muito mais confiáveis que a grande mídia comprada.
Leio teus comentários que não são de agora que o consumo está sempre em queda e que o povo não tem dinheiro para comprar arroz, mostrando claramente como são tendenciosos a favor do varejo e da industria espoliadora……porém estende-se, trata-se do teu negócio,….mas aqui cabe uma ressalva …..ninguém mais hoje em dia é tão desinformado a ponto de acreditar nestes tipos de comentários fora da realidade…..
A conta chegou…..anos de prejuizo e endividamento…..paguem o que é de direito!!!.
Carlos perfeito teu comentario quando a midia foi procurar culpados quiseram jogar a culpa no produtor sendo q este elo da cadeia esta quebrado financeiramente . quem ganhou dinheiro foram as induitrias e mercadistas
Pra haver estoque regulador só se o preço mínimo for de R$85,00. Muito falei q o preço mínimo era pífio pra fazer algum estoque lá atrás, pq são anos de defasagem. E agora com dólar em breve a mais de R$ 6,00, mesmo com preço alto do arroz , ainda é mais vantagem produzir soja irrigada. Sds.
https://youtube.com/watch?v=pBPyvpAnIRg&feature=share