Preço do arroz e feijão deve ficar estável

Expectativa se deve ao aumento da safra brasileira, que pode afetar até o preço da carne.

Saiu nesta terça-feira a terceira estimativa de 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas. Os dados indicam que a produção total este ano será de 230,3 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 25,1% em relação às 184 milhões de toneladas produzidas na safra do ano passado. A grande produção pode ser interessante para o consumidor final, já que a estimativa é boa para a colheita do arroz e feijão, a base da alimentação do brasileiro.

Os especialistas esperam que a produção de feijão represente 3.368.982 toneladas, 31% mais do que foi colhido em 2016.

— Essa boa produção deve fazer com que os preços passados ao consumidor voltem a um equilíbrio, já que subiram muito nos últimos meses — explica Carlos Antônio Barradas, técnico responsável pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de março.

O especialista explica que esses resultados também podem afetar os preços de outros alimentos:

— Além disso, há uma boa produção de milho e de soja, que são usados nas rações, então terão custos mais baixos para a criação de frango, bois e porcos. Com os preços mais competitivos, os gastos com a ração não devem pressionar a inflação da carne.

Segundo o IBGE, o arroz, o milho e a soja continuam sendo os três principais produtos da safra, representando 93,5% do total da produção nacional e 87,7% da área a ser colhida.

1 Comentário

  • OLHO VIVO! A reação de preço já começou no casca. Subiu R$ 2,50/sc nesta semana em minha região. Sds

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