Preços do arroz oscilam, mas movimento é de baixa
Nessa terça-feira, 23, o Indicador fechou a R$ 41,68/saca de 50 kg..
Os preços do arroz em casca têm registrado oscilações diárias desde o final de janeiro no Rio Grande do Sul.
Desde o início de fevereiro, o Indicador Esalq/Senar-RS, 58% grãos inteiros, tem fechado na casa dos R$ 41,00 e R$ 42,00/saca de 50 kg, mas, na parcial do mês, acumula queda de 1,06%.
Nessa terça-feira, 23, o Indicador fechou a R$ 41,68/saca de 50 kg.
Segundo pesquisadores do Cepea, nos dias de alta, o Indicador é influenciado pela maior presença de indústrias na compra de novos lotes, enquanto os momentos de baixa estão atrelados à oferta de vendedores e/ou à ausência de compradores.
3 Comentários
Movimento de baixa aquisição da indústria por preço baixo, navios chegando em Rio Grande, 45 livre de desontos que representa quase 50,00
Vamos exportar meus amigos, vamos fazer o que fizemos com a soja na várzea : EXPORTAÇÃO NELES
SOJA NA VÁRZEA NELES !!!!
E isto que enoja, notícias improcedentes, fora da casinha, industriais chiando e exclamando, forçando a baixar o nível dos comentários, 3ª lei de Newton ação e reação, bateu levou na hora, aprendam a respeitar, chega de prepotência industrial.
Arroz em Camaquã a R$ 45,00 para entrega em dez dias.
Principais empresas locais.
Detalhe da Notícia
Federarroz alerta e orienta sobre fundamentos de mercado
Publicada dia 27 de Fevereiro de 2016 às 11:43:07 Federarroz alerta e orienta sobre fundamentos de mercado
Prezado Produtor,
A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), vem, por meio desta, atualizar produtores e associações sobre os fundamentos de mercado, vez que positivos ao setor:
– Os estoques de passagem do Brasil ao final da safra 2015/2016 devem ser de 100 mil toneladas;
– A produção total brasileira será inferior 300 mil toneladas em relação ao consumo;
– O saldo comercial do arroz (março a janeiro 2016, exportações x importações) já supera as 820 mil toneladas. Isso é o equivalente a produção total do Paraguai;
– Nigéria e Gana estão reabrindo o mercado para o Brasil;
– Recentemente soube-se de negócio, nas proximidades do Porto de Rio Grande, de R$ 45,00;
– Santa Catarina terá influência altista nos preços do RS. Na Abertura da Colheita do Arroz a Federarroz foi contatada por Trading com objetivo de organizar envio de arroz em casca para exportação pelo porto de Imbituba;
– Santa Catarina trabalha com preços de R$ 42,00 a R$ 43,00/sc verde na lavoura, descontando somente impureza e umidade, ficando por conta do comprador o transporte e a secagem;
– No litoral do Rio Grande do Sul, há notícias de negócios a R$40,50, verde na lavoura, fato que reverte na equivalência de R$ 45,00 na modalidade tradicional de negociação;
– As importações não estão interferindo negativamente nos preços do mercado doméstico, devido ao dólar próximo a R$ 4,00;
– Paraguai está buscando novos mercados, em função dos baixos preços do Brasil, e hoje há notícias do comprometimento de 180 mil toneladas para a Colômbia;
– O arroz do Mercosul tem custado cerca de US$ 11,00 mais frete, enquanto o arroz Americano está valendo US$ 12,00 mais frete, arroz em casca 50 quilos;
– A produção brasileira está adequada com consumo do país, garantida a segurança alimentar;
– Banco do Brasil já opera com disponibilidade de FEPM e Pré-Custeio mesmo para produtores que ainda não iniciaram a colheita;
– Os demais agentes financeiros, além do Banco do Brasil, também estão sinalizando com crédito de comercialização ou alongamento no recebimento dos custeios atuais;
– Durante a Abertura da Colheita do Arroz em Alegrete, Ministério da Agricultura esclareceu que não adotará qualquer medida aptas á reverter queda de preços ao produtor;
– A Federarroz tem realizado reuniões, principalmente com o Banco do Brasil, com objetivo de esclarecer demandas e procedimentos nas quais estarão divulgando assim que possível em seus canais de comunicação.
Mediante o exposto, a Federarroz sugere aos produtores não aceitar ofertas abaixo de R$ 41,00 para produtividades acima de 7.500 kg/ha e R$ 44,00 para produtividades abaixo deste número, sob pena de não saldamento dos custos/despesas da safra atual. O efeito baixista do mercado é meramente posição especulativa que deve ser considerada pelos produtores como altamente nociva ao equilíbrio do setor, sendo que o momento é de escolhas qualificadas das relações comerciais estabelecidas pelo produtor.