Relatório do Cepea marca pequenas altas dos preços do arroz
(Planeta Arroz) O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) divulgou relatório dirigido à cadeia orizícola no início da semana informando que os preços do arroz em casca voltaram a registrar pequenas leves reações no mercado brasileiro. Segundo os analistas, o movimento se deve à demanda mais ativa e uma posição firme de não ofertar por parte dos agricultores. “A diferença entre as referências de compra e venda, porém, limitou a liquidez”, diz o documento que circula entre grupos de produtores.
Nesta terça-feira, dia 13, o Indicador de Preços do Arroz no RS, monitorado pelo Cepea/Esalq, alcançou R$ 70,62 por saca de 50 quilos, em casca, 58×10, e acumula, em julho, uma valorização de 1,9%. Na cotação do dólar desta terça-feira, equivalia a US$ 13,65.
Avaliando o valor acumulado nas importações em 12 meses (parcial do mês de julho e 11 meses anterior) o Cepea concluiu que o Brasil realizou o maior volume de compras em 17 anos, desde outubro de 2004, enquanto seguem em queda as exportações. “Em 12 meses, as compras voltaram a superar os embarques, o que não era registrado desde janeiro de 2018”, registrou o Cepea. A vendas somaram 1,34 milhões de toneladas enquanto as importações acumularam 1,38 milhões de t.
O Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros (média ponderada e pagamento à vista) avançou 1% entre 2 e 9 de julho, fechando a R$ 70,08/sc de 50 kg no dia 9. No mês, a elevação é de 1,13%. Porém, a média parcial deste mês está 4,7% inferior à de junho (que foi de R$ 73,15/sc), em R$ 69,72/sc de 50 kg. No período o único recuo aconteceu na região da Campanha (-0,8%) e a maior alta foi na Planície Costeira Interna (2,7%).
2 Comentários
Não sei da onde tiram otimismo, aqui em Camaquã negócios em até
R$ 68,00 saco para branco.
Pressão de oferta forte para pagamento de bancos com vencimento único e as parcelas dos demais. A indústria como sempre tomando as rédeas da comercialização e achatando os preços.
Quem está segurando, na expectativa de preços melhores no segundo semestre, pode se arrepender de não ter comercializado uma boa parte de sua produção na colheita.
Já vimos isto acontecer mais de uma vez.
A indústria em safras que se obriga a pagar o que não acha conveniente, na safra seguinte, parece que enraivecida, força com muita intensidade a queda nos preços!!
Pois é Seu Carlos. O estouro da boiada vai ser logo ali na frente. Soja compensando. Falta d’agua nas barragens… Dai eles vão oferecer 75/80… Burro é quem acredita que exista parceria entre industria e produtor!!! Soja R$ 150 mercado futuro! Arroz pode voltar a R$ 50 no proximo ano!