Prefeitura de Itajaí afirma que safra de arroz não sofreu fortes prejuízos

Secretário de Agricultura faz prognóstico positivo para colheita do grão e aponta horticultores como maiores prejudicados
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Apesar de ter sido afetada pelas águas no mês de novembro do ano passado, a lavoura de arroz em Itajaí não foi tão afetada quanto informado pelos agricultores. De acordo com o secretário municipal de Agricultura, Carlos Alberto Rebelo, as perdas não chegam a 10% do total plantado.

Ele afirma que, na época, “as plantações estavam no estágio da imersão e o arroz irrigado não teve prejuízos”. A colheita do arroz irrigado acontece agora, entre fevereiro e março, mas os números só serão conhecidos em dois meses.

A estimativa da Secretaria é que a safra do arroz irrigado seja semelhante a do ano passado, quando foram colhidos 150 sacos de 60 kg por hectare. Itajaí é um dos maiores produtores do grão e possui 2600 hectares de plantação do produto.

Maiores prejuízos ficaram por conta dos horticultores, afirma Rebelo. A cultura, junto com o arroz irrigado e a pecuária, faz parte dos pilares da agricultura de Itajaí.

– Sofreu mais quem tem culturas rápidas, como o aipim, que tiveram perda total por três anos seguidos –

O arroz é vendido para outras cidades do Estado, onde é beneficiado e industrializado. Estimativas da Secretaria apontam que em Itajaí existam 150 produtores do cereal. O primeiro colocado no ranking nacional é o município de Uruguaiana (RS), com uma produção de 590.329 toneladas, equivalente a 5,1% da produção orizícola do País.

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