Presidente da Farsul avalia pacote agrícola

Carlos Sperotto defende medidas complementares.

O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, considerou tímido o pacote agrícola anunciado nessa quinta-feira pelo governo federal.

Segundo ele, o anúncio persegue a linha que a Farsul vinha trabalhando, mas precisa de medidas complementares. Sperotto disse que “é necessário verificar como os valores serão trabalhados, porque negociação caso a caso é muito ampla e precisa ser tratada com profundidade”.

Outro ponto destacado pelo presidente da Farsul é a verificação da quantidade de produto que será liberada para o produtor que está descapitalizado atender seus compromissos.

Sperotto quer conhecer melhor os detalhes da medida para descobrir se abrange todos os contratos de custeio. Para isso, almoçará com o vice-presidente do Banco do Brasil, Dercy Alcântara; o novo superintendente da instituição no Estado, Ary Joel de Abreu Lazarin; e o antigo que segue para a superintendência paulista, Valmir Rossi.

– Vamos aproveitar para detalhar as medidas e verificar se o nosso entendimento está correto – afirmou Sperotto.

Outra dúvida que será esclarecida é sobre a abrangência da prorrogação das parcelas de investimento.

O presidente da Farsul destacou ainda que o governo federal sabe que financia apenas 25% da atividade e que o restante tem que ser administrado pelo produtor.

Carlos Sperotto acrescentou que a desvinculação do limite de custeio do limite de comercialização permite que não seja precipitada a venda da safra com preço aviltado e cria condição de o produtor permanecer adimplente.
Sperotto alertou ainda que o setor não abre mão da MP do Bem com desoneração da atividade e autorização para importação de produtos (insumos) e uso de genéricos na agropecuária.

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