Presidente Dilma põe o arroz na pauta do governo
Governador Tarso Genro e Renato Rocha, da Federarroz, encaminham pleitos urgentes ao governo federal
Reunião com ministros vai estudar medidas para sustentar o arroz no preço mínimo de R$ 25,80.
A presidente Dilma Rousseff se reunirá com os ministros das áreas da Economia e Agricultura na próxima terça-feira e a crise de comercialização do arroz no Brasil estará na pauta. A garantia foi dada ao governador Tarso Genro durante coletiva no Palácio Piratini no final da manha da sexta-feira (28/01) com a presidente da República. Em seu discurso Dilma ressaltou que o Rio Grande do Sul representa uma das fontes de competitividade do Brasil em função da vocação agrícola dos gaúchos. Lembrou do caso do arroz, que é exemplar, pois a produtividade aumentou muito com o uso de novas tecnologias e garantiu que a União impedirá uma quebra de preço para que os produtores não sejam prejudicados.
O governador Tarso Genro já havia se comprometido a apresentar os pleitos do setor arrozeiro a Dilma Rousseff, considerando preocupante o grau de comprometimento da renda deste segmento produtivo e o impacto desta queda de valor de comercialização nos tributos do Estado e na economia dos 140 municípios produtores do Rio Grande do Sul. Em alguns municípios, o arroz responde por mais de 60% de todas as receitas.
O presidente da Federarroz, Renato Rocha, destacou que esta foi a primeira vez que ouviu um presidente da República anunciar publicamente o apoio ao Setor Arrozeiro, reconhecendo inclusive sua eficiência com o aumento de produtividade. Por isto nossas expectativas quanto às demandas solicitadas são positivas. “Esperamos que as medidas estejam dentro daquilo que o Setor tem solicitado ao governo federal, e implementadas o mais breve possível”, frisou. Segundo ele, houve um esforço muito grande da direção da Federarroz para levar estas informações e o nível de prejuízos já acumulados, até a presidente da República. “As participações do governador Tarso Genro e do secretário Mainardi foram decisivas”, destacou.
4 Comentários
A Federarroz esta fazendo o seu papel. Esta buscando dialogo aberto e franco com o novo governo. Na minha opinião, isso é o que todas as entidades devem fazer. Temos na primeira vez na vida um governo estadual e federal alinhados. Se, dessa vez não tivermos sucesso, não sei quando teremos outra chance. O governador sabe das dificuldades, a presidenta tambem tem noção. É só vontade política e pronto. Mas, convenhamos, não é facil uma solução que agrade a todos. Há muitos interesses para bom acerto.
Espero que venham medidas concretas por ai…sem mexer no dólar e na TEC (para que haja exportação do excedente em função da qualidade do nosso produto) acho que os preços vão continuar baixos…mas mesmo assim é louvável o esforço da FEDERRAROZ e do governo, pois se as medidas não fossem tomadas nesse momento os preços se aviltariam ainda mais na safra…e a quebradeira iria ser geral…Lamento a demora, pois muita gente perdeu muito dinheiro nos EGFS…Nós orizicultores estamos cansados de soluções paliativas…Nossos representantes de classe e políticos devem se concentrar nas questões problemáticas e não apenas em políticas de amenização. Mas toda ajuda é sempre bem vinda.
Complementando o Sr. Silvio Rafaeli o atual presidente do IRGA também garantiu que vai se empenhar ao máximo para buscar RENDA ao produtor, ele também já está sabendo oque algumas indústrias estão fazendo com o dinheiro da união do PEP e da tabela de classificação diferente da do MAPA que estão usando ai, vamos lá lutar contra preços e o cartel mas ainda acho que deve ter uma CPI pra gente entender certas coisas.
EGF, AGF, PEP, PEPRO significa renda no arroz? ou são medidas de sobrevivência seguidas de descapitalização? SENHORA DILMA PRECISAMOS DE RENDA, NÃO DE ESMOLA. Não lembro em momento algum da história, que tenha sido criado algum mecanismo dos que citei acima e que o produtor tenha prosperado com essa renda. É preciso ir mais a fundo e ver quem na cadeia está ficando com a maior fatia, PEP para que? Pra Indústria ter mais poder de Barganha? Quanto baixou o Arroz na Gôndola? É só olhar para o imposto de renda das indústrias e dos produtores e ver onde deve ser mexido, isto está em suas mãos SRA. PRESIDENTE, nem precisa sair do seu Gabinete. Do meu ponto de Vista RENDA NO ARROZ É IGUAL A CONTRATO DE OPÇÃO R$ 29,00/sc. Isto sim que é renda o resto é PIADA. MANDAR SOLDADOS PARA O HAITI? PRESIDENTE MANDE COMIDA = ARROZ PARA ESSE POVO QUE TEM FOME, TROQUE ARROZ POR TECNOLOGIA, POR PETRÓLEO, PELO QUE BEM ENTENDER, COM OS PAÍSES ASIÁTICOS MAS CHEGA DE FAZER DE CONTA QUE ESTÃO AJUDANDO PRECISAMOS DE AJUDA DE FATO. VAMOS TROCAR O QUE TEMOS EM EXCESSO POR ALGO QUE NOS FAÇA FALTA.