Presidente do Irga leva reivindicações de arrozeiros a Brasília

Pery Coelho relatou a gravidade da crise no setor, devido aos preços de comercialização do arroz inferiores aos custos de produção, e pediu providências para a próxima safra.

O presidente do Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga), Pery Coelho, levou reivindicações dos arrozeiros à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento do Senado Federal, que promoveu, nessa terça-feira (25), o seminário Grito do Campo: Alerta à Nação, no auditório Petrônio Portella. Coelho relatou a gravidade da crise no setor, devido aos preços de comercialização do arroz inferiores aos custos de produção, e pediu providências para a próxima safra. A Metade Sul do RS foi uma das regiões mais afetadas, juntamente com produtores familiares de Santa Catarina.

Segundo o presidente do Irga, desde 1996 o arroz não era vendido abaixo do preço mínimo, o que vem ocorrendo desde a primeira semana de agosto de 2005, no Rio Grande do Sul. Para ele, isso poderá inviabilizar até mesmo a permanência do agricultor na atividade. Os valores médios corrigidos pagos aos produtores, neste ano, estão 41,3% inferiores ao custo de produção e, desde agosto, permanecem abaixo dos preços mínimos. Nesta semana, o preço de comercialização da saca de 50 quilos, no Rio Grande do Sul, está na média de R$ 16,90.

Coelho participou, ainda, de encontro com o presidente da Conab, Jacinto Ferreira. A entidade federal, que já havia anunciado a liberação de R$ 40 milhões a mais para o setor, confirmou que os recursos estarão disponíveis no início de novembro. O presidente do Irga pediu agilidade no repasse aos agricultores, a fim de minimizar os prejuízos.

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