Produção recorde no Mercosul

Brasil, Uruguai e Argentina devem produzir 14,072 milhões de toneladas de arroz. Exportar é a saída para o excedente não pressionar o mercado.

A colheita da safra 2003/04 de arroz está praticamente encerrada na Argentina, país que deverá produzir cerca de 977 mil toneladas do cereal nesta temporada. Até o dia 28 de maio, quase 100% da área plantada havia sido colhida, restando apenas algumas lavouras na província de Corrientes.

Segundo a Secretaria de Agricultura e Pecuária da Argentina (SAGPyA, na sigla em espanhol), 174,25 mil hectares foram cultivados com arroz nesta temporada, sendo que deste total, foram perdidos cerca de 605 hectares. O rendimento médio deve ficar mesmo em torno de 5.650 kg/ha, voltando aos patamares considerados normais para o país depois do fraco desempenho verificado no ano passado.

No Uruguai a situação é bem parecida, pois a colheita chegou ao fim e não foram verificadas grandes perdas. Houve alguns estragos causados por enchentes e por chuvas de granizo, estas já no final do ciclo, quando as lavouras estavam maduras e prontas para serem colhidas.

Mas mesmo com estas perdas, a produção do Uruguai deverá totalizar cerca de 1,07 milhão de toneladas, também apresentando forte incremento, de 23% em relação à temporada 2002/03, quando foram colhidas cerca de 875 mil/ton. Em 2003, os produtores uruguaios colheram cerca de 5.750 kg/ha, enquanto que em 2004 os rendimentos subiram para 5, 8 mil quilos/ha.

No total, Brasil, Argentina e Uruguai, que são os maiores produtores do Mercosul, deverão produzir cerca de 14,07 milhões de toneladas de arroz, para um consumo conjunto de aproximadamente 13 milhões/ton. Isto representaria um excedente exportável de 1,6 milhão/t.

Se forlevado em em consideração que o Brasil precisará importar apenas cerca de 650 mil/ton e nem todo este volume virá dos países vizinhos (pois nos quatro primeiros meses de 2004 houve a internalização de uma quantidade razoável de arroz asiático), o excedente seria superior a 1 milhão/ton no bloco econômico.

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