Productores uruguayos invierten en Paraguay

 Productores uruguayos invierten en Paraguay

Cultivo en Paraguay tiene menores costos

Cinco empresarios arroceros comenzaron a cultivar en Paraguay debido a los menores costos de producción.

 Según información publicada por el semanario Búsqueda, cinco empresarios arroceros comenzaron a cultivar en Paraguay debido a los menores costos de producción, que se ubican en casi un 50% menos que los costos de nuestro país.

Mauro Florentín, periodista del semanario y autor de la publicación, comentó a Dinámica Rural que se trata de productores arroceros ubicados en Artigas, "quizá un poco por la proximidad geográfica".

En cuanto a los productores consultados por el periodista, afirman que la mayoría están ubicados en el departamento de Misiones, en la localidad de San Ignacio. El costo de producción varía entre 1.000 y 1.200 dól/há, mientras que en nuestro país, varía entre 1.700 y 2.000 dól/há.

Un dato sensible para los productores es el costo del combustible, donde en Paraguay tienen un costo aproximado de 78 centavos de dólar, mientras que en nuestro país alcanza el "dólar y pico". Otros datos destacables es la renta de la tierra y el costo del agua. La renta se ubica entre 10 y 18 bolsas de arroz, mientras que en nuestro país alcanza las 30 bolsas, teniendo en cuenta el precio de la bolsa en 10 dólares.

29 Comentários

  • Importantíssima e esclarecedora essa notícia que trata do custo de produção da lavoura de arroz no Paraguai e no Uruguai, cujo principal problema está relacionado ao custo do aluguel da terra e da água, (es la renta da tierra y el costo del agua). Se atribuirmos o custo médio de 25% a 30% da produção como custo da terra e água que são suportados por 40% dos plantadores gaúchos, temos para uma média de 150 sacos/ha o seu total pode variar de 37,5 a 45 sacos. A notícia nos diz que no Paraguai é 10 a 18 sacos e no Uruguai é 30 sacos. Como no diesel estamos num custo intermediário está configurada a importância do custo do arrendamento da terra e da água, ao que chamo a atenção dos debatedores Sr. Elcio e Henrique. Com base nestes últimos debates, acredito que o competente jornalista Cleiton Evandro, já teria dados para fazer uma abordagem completa ou um diagnóstico deste tema para termos uma orientação geral e definitiva para uma redirecionamento da lavoura arrozeira do RS.

  • Quanto custa mesmo um hectare de terra no Paraguay, sabendo-se que não tem porto marítimo, precária rede de autopeças/assistência mecânica e de engenhos, nem grande concorrência por terras? Quanto custa mesmo a energia elétrica no Paraguay, sabendo-se do excedente de Itaipu que lhes toca? Quanto baixou o preço do arroz ao consumidor, sabendo-se que ao produtor baixou uns 27% em um ano? Também são perguntas pertinentes à análise.

  • Pergunto José Nei, como sugeres resolver o problema do custo do arrendamento. Vejo que comentas sobre isso seguidamente. Mas qual a solução que propões? Seria um tabelamento por decreto? Ou pensas em combinar com todos os produtores? Estás pensando num valor único para todos os produtores, mesmo valor pra quem tem levante de 20 metros e outro com irrigação por gravidade? Para um que planta em terras com tres ou quatro cortes e outro que repete arroz sobre arroz?
    Como pensas sobre todas essas situações?
    Estás pensando em revogar a lei da oferta e procura também?

  • Sr. José Nei quem colhe 150 scs/ha ou 260 por quadra está morto, sepultado e enterrado… Não paga nem 10, nem 20, nem 45 sacos de arrendamento. Hoje a grande maioria do pessoal produz de 300 sacos para fora… Esse se ano se der La Nina a maioria vai colher 350 por quadra… Por isso defendo 30 sacos só a terra e 40 terra e água… fixos… Quem arrenda têm o ônus de assumir o risco. Não é culpa do arrendador se o arrendatário colhe pouco… colhe mal e ainda planta 424 que a indústria está refugando… O Paraguay é a menina dos olhos do Mercosul, mas sempre foi instável politicamente… Estoura uma revolução por lá e quero ver aonde o pessoal vai parar… Quem gosta de aventurar… Que gosta de correr risco que se mande para lá!!! Já estão procurando negócios com o México d Oriente Médio porque estão sentindo na carne que a indústria brasileira adora botar banca. Isso que o custo lá é 30% do nosso e estão vendendo a R$ 28 para o centro do país… E do jeito que vai no ano que vem estaremos competindo mano a mano com nós!!!

  • Caro Flavio, quem pagar 30 sacos só pela terra, pode comprar junto com os insumos para a lavoura, uns 10 metros de corda forte para se enforcar depois da colheita.

  • Acho que nao me fiz entender bem. Meu comentario nao foi claro. Falo em 30 sacos por quadra, o que representa 10% (300 x 10% = 30 sacos) e agua 10 sacos por quadra o que representa 3 % = 40 sacos terra e água… Quem colhe menos de 300 tem que parar de plantar… Seu José Nei eu gostaria de debater temas como CPR, folha de pagamento e sindicato, reforma tributária, juros e credito bancaria, custo da energia eletrica, custo dos maquinarios, custo de frete secagem transporte e armazenagem, descontos e impurezas, etc… Que na minha opiniao sao tao ou mais importantes que o impacto dos arrendamentos nas lavouras! Levante essa bandeira e eu acompanho o Sr…

  • Bom dia, caros comentaristas! Agradeço as questões apresentadas e, diante do espaço pequeno que devo ocupar deste prestigioso site, indico o blog josenei.blogspot.com ou o meu livro “Sobre arroz em casca e milho em espiga…” com artigos que publiquei em várias mídias, inclusive na Planeta Arroz n° 5, de maio de 2002. Em 1993 publiquei o artigo “As reais dificuldades da lavoura de Arroz”, que aborda o arrendamento, a monocultura, muito capital imobilizado e a comercialização como os seus principais problemas. Apresentei este tema em vários locais e para diferentes agentes (IRGA, Embrapa, Federarroz, Farsul, produtores, técnicos, agroindustriais, ministros, secretários, políticos), mas todos continuam no foco do aumento da produção e da produtividade (com exceção do fomento da soja), no apoio de políticas governamentais e, mais recentemente da exportação. Em 2007, apresentei uma palestra na assembleia da Federarroz, que o Sr. Walter estava presente e outras lideranças de 22 associações municipais e cerca de noventa produtores presentes. Temos exemplos de sucesso de organização de produtores na cadeia do frango e do fumo, mas no arroz continuamos de forma atabalhoada, num salve-se quem puder. O arrendamento ou parceria é um deles, pois pagar 25% da produção, caso de 40% dos produtores do RS, torna o negócio inviável antes do plantio. Vender o arroz somente para a hora do almoço no mesmo sistema de cinquenta anos atrás não tem apelo de consumo e não traz renda para o setor (o sistema vigente de venda do arroz é comprar barato para vender barato). Sim, tem que “combinar” antes Sr. Valter, prefixando preços(veja o caso da soja); estabelecer a divisão da parceria após apurada as sobras; promover mudanças de atitude, como grupos de compra de insumos que pode reduzir até 20% do custo, mudanças no padrão de comercialização do arroz para beneficiado; o engenho transformar-se em indústria de alimentos, mas não somente no nome comercial, produzindo farinhas, pães, biscoitos, massas, snacks, cervejas, ração pet, bovina etc. Está claro, Sr. Schimidt, temos que discutir não só produção e produtividade, mas também todos os temas que o senhor propôs (SOCIOECONOMIA) e os técnicos e produtores tem que estar capacitados para buscar alternativas, inclusive nos dias de campo e nas reuniões de divulgação dos resultados da safra. O Sr. Miguel também coloca questões importantes, pois temos tudo para ganhar dinheiro com o arroz ( mas não tangenciado os problemas), inclusive está certo quando fala sobre a mudança de local, pois já fomos na direção do Uruguai na década de 90 e pelo visto não tivemos êxito. Sempre à disposição!

  • Já fiz essa pergunta e vou repetir, porque até hoje não obtive resposta, Porque ainda entra arroz do Uruguai,Argentina e Paraguai no Brasil se esses paises usam herbicidas, fungicidas e muitas outras coisas que são proibida a venda no Brasil, assim sendo, se esses herbicidas são proibidos e usados nesses paises, porque nós brasileiros podemos comer esse arroz com esses produtos proibidos aqui????Cadê vigilância sanitária??se não fazem mal esses produtos liberem a venda desses produtos,que são 40% mais baratos que os vendidos aqui.

  • Ok, creio que todos nós gostaríamos de pagar menos arrendamento. É óbvio. Mas a questão que eu coloquei não foi respondida. Talvez porque essa resposta não exista, não é?
    E quanto às demais sugestões, porque será que não são colocadas em prática? Será por burrice? Ou seria por vontade de querer contrariar suas sugestões José Nei?

  • Obrigado, Sr. Walter por reapresentar suas dúvidas, pois comunicação é isso mesmo. Soluções prontas não se têm, como num milagre ou como num passe de mágica ou querer “tirar um coelho da cartola”. Uma solução tem que ser construída, pois se quisermos ter um resultado diferente, temos que fazer coisas diferentes. Temos que entender que quando não está dando certo um modo de trabalho temos que buscar saídas. Aliás, quando nos damos conta já é um pouco tarde, vejamos que no caso do arroz em 1993 já apregoávamos mudanças. Alguns esperam por promessas ou situações que venham de fora e aí aparecem os vendedores de ilusão (Tenho um artigo com esse tema escrito em 1994, denominado “Me engana que eu gosto”). Amigo não é o que somente nos bate nas costas e nos diz que “está tudo bem!” Temos que adquirir novas competências, que não seja apenas a de produzir bem. Também temos que que ser vendedor, comprador, controlador, negociador etc. Como parece ser a sua dúvida maior o caso do arrendamento/parceria terra e água, tem que ser renegociado a preços adequados de acordo com cada situação e a lei ampara aqueles que são vítimas de contratos abusivos, assim como nas trocas por insumos por produtos quando estas também forem abusivas. As demais sugestões que tenho proposto não são colocadas em prática não por burrice, pois todos têm a mesma capacidade cognitiva de entendimento, mas temos medo ou nos acomodamos (sempre foi assim; é questão de mercado) e os anos vão passando, mas algumas já tenho visto em prática, mas deveriam ser mais rápidas. Deixamos prevalecer a nossa alma vegetal ao invés da alma racional, segundo Aristóteles. Outros produtos têm avançado mais: – lhe pergunto como era o frango antigamente? Com os pés e miúdos dentro da carcaça e hoje é uma maravilha e o preço é outro; o vinho de garrafão, praticamente, não vem mais, são garrafas, caixas e o preço de uma unidade bem menor é o preço da antiga embalagem empalhada. Entendo que seja por aí!

  • Vamos deixar de lado as demais questões e nos concentrar no ítem arrendamento. Ainda não respondeste como resolvê-la. Sugeres negociar, e eu pergunto, tu achas que nós produtores não negociamos? Sugeres exigir direitos na justiça? E depois, será que o dono do campo vai querer continuar arrendando para alguém que vai judicializar o contrato?
    As coisas não são tão simples como propões.
    O caso do frango, que usas como exemplo, já está acontecendo com muitos produtores, que hoje estão total ou parcialmente atrelados à indústria, o que os deixa amarrados, exatamente como ocorre com os produtores de frango, perú, porco, etc. Não posso condenar quem está nessa situação pois certamente ninguém foi obrigado a isso. Só que eu não desejo essa situação por vários motivos que podemos discutir em outro momento.

  • Ok, sr. Telesca, agregar valor ao produto é um caminho. Focar apenas no comparativo de arrendamento Paraguai x Brasil seria muito canhestro sem levar em conta as diferenças entre uma realidade e outra. E, como enfatiza o Sr. Walter, a lei da oferta e procura explica essas diferenças. Por algum motivo o arrendamento é mais barato lá. Os pioneiros terão os ônus e bônus daquela fronteira agrícola. Menos custo de arrendamento. Maior custo com falta de infraestrutura, instabilidades, etc. O mercado precifica cada realidade distinta.

  • Caros senhores Walter e Miguel, um aparte please, salta aos olhos de quem lê os comentários postados por Vossas Excelências, o contraditório a respeito de valores cobrados por arrendamentos. Conclue-se que são arrendadores arraigados em valores dissociados ao momento em que vive o arrendatário, e ao mercado presente, vinculados a um passado ortodoxo e de postura prepotente em que a negociação é imposta pelo arrendador sem margem de negociação pela parte mais carente e fragilizada.

  • Realmente Seo André Azevedo tocou num assunto importante, se não podemos usar certos herbicidas proibidos aqui e nos paises vizinhos podem, como é que a vigilancia permite que venha arroz com esses contaminantes pro nosso pais. JÁ GANHAMOS A ROTULAGEM DA PROCEDENCIA DA ONDE É PRODUZIDO O ARROZ QUE VAI NA MESA DO CONSUMIDOR, GOSTARIA DE SBER COMO ESTÁ O ANDAMENTO PRA POR EM PRÁTICA ESSE ASSUNTO, NÃO ADIANTA CONVERSA FIADA , OU PARAMOS DE PRODUZIR OU TOMAMOS MEDIDAS ENERGICA PRA NOS DEFENDERMOS, COMO ESTÃO POSICIONADOS NOSSOS REPRESENTANTES NESSE ASSUNTO DE ROTULAGEM DA ORIGEM DE PRODUCÃO DO ARROZ? CADA UM PROCURE SE ORGANIZAR OU VAI VENDER ARROZ POR MENOS DE TRINTA REAIS O SACO NO ANO QUE VEM. AINDA MAIS QUE É ANO POLITICO.SDS.

  • ALIAS FALTA ORGANIZACÃO DOS PRÓPRIOS PRODUTORES ONDE UNS SÃO ORGANIZADOS COM ASSOCIACOES, E OUTROS ESTÃO A MERCE DE COMO SERÁ? E A MAIS NÃO ADIANTA GRITAR PRAS PAREDES, ONDE NÃO HÁ VONTADE POLITICA. ALIÁS TEM MUITA VONTADE POLITICA SÓ PRA PUXAR ASSADO PRO BOLSO DELES!!!!!!
    SÓ TEM UM PONTO A SER DEBATIDO AGORA QUE É TER UM SEGURO DE PRECO PRO ARROZ EM TORNO DE R$43,00, CLARO QUE PRA ISSO SÓ FALTA VONTADE POLÍTICA. ONDE O PRODUTOR TRABALHA ESPERANDO ESSE PRECO E CASO O PRECO BAIXE O SEGURO COBRE O PRECO GARANTIDO. MAS ISSO SÓ SERIA VIÁVEL NUM PAIS SÉRIO , COM POLITICOS SÉRIOS E SOBERANOS .

  • E se o governo revi-se a forma de comercialização do arroz ?

    Proibir o embalo de arroz T2,T3,T,4,T5 etc….
    Somente poder embalar e comercializar arroz T1, com uma dura fiscalização nos pontos de venda ?

    Imaginem quantas mil toneladas sairia do mercado, e esse produto fora de padrão ser utilizado na alimentação animal, produção de álcool etc ….

  • Qto ao arrendamento, Azambuja, se não sabes, vou explicar. Ninguém é obrigado a arrendar sua terra. E cada um paga o que acha que pode ou deve pagar. Não existe tabela e nem interferência externa, a não ser quando um colega oferece um valor maior.
    Não adianta ficar filosofando. Temos que ter os pés no chão. O sonho pode ser muito lindo, mas não resolve negócio baseado na oferta e procura. Não tem outra. Tentei provocar, com alguma ironia alguma resposta alternativa, mas não obtive resposta. Só filosofia. Por que? Porque ela não existe no mundo racional.

  • Sr. Azambuja, you’re welcome, desde que não faça conclusões apressadas, denotando prepotência travestida de análise sociológica. Prova disso é que estou nas duas pontas, arrendatário e arrendador. Conclusões como a sua apenas servem para dividir a classe de quem vive no campo, isentando de discussão os grandes senhores do engenho, onde talvez tenhas assento. Sds

  • Dear mr Miguel, as a landlord, how much do you charge for renting your tenants ?

  • PARA o PLANETA ARROZ é pecado mortal falar em CARTEL DE INDÜSTRIAS ARROZEIRAS????

  • Boa tarde, caros comentaristas! Não estava “fugindo da raia”, apenas estava lidando com o meu gado, visto que a nova estação está chegando. Por primeiro, vou cumprimentar a sugestão inovadora do seu Nasib, isto sim, é tentar algo diferente para ter um outro resultado. Apenas, acredito que quem tem que levar adiante este tema é a própria cadeia de produção, por isso espero que estejam lendo isso o Sr. Henrique, o Sr. Elcio, o Sr. Guinter…
    Quanto ao arrendamento, pensei já ter dado todos os elementos para a análise do problema e leva-los ao “insight” ou ao entendimento, ainda mais tratando-se de lavoureiros e de líderes experimentados. Mas, aqui vai meu parecer, sem meias palavras e de forma última: – Entendo que, nos moldes que são cobrados 25% a 30% da produção (terra e água), este montante é ilegal, abusivo e é motivo de enriquecimento sem causa. A explicação dada pelo debatedor não se sustenta, visto que a lei atribui ao arrendatário a condição de hipossuficiente ou em condição inferior como o debatedor mesmo, involuntariamente, traz as razões neste e no post anterior. Aceitar o valor imputado ainda que vá, mas não assumir que o problema do arrendamento (terra e água) é algo que não pode ser admitido. Para isso existe a filosofia, que já trouxe muitas luzes ao conhecimento humano, como o iluminismo, o término da teocracia, o heliocentrismo, modelos econômicos etc, etc e estes, que todos nós estamos trazendo à lavoura arrozeira.

  • Volto a repetir, sr Miguel Andre, já que estas nas duas pontas, como arrendador poderia nos informar quanto cobra de arrendamento de seus arrendatários, para que não tenhamos conclusões precipitadas e não criar situações constrangedoras entre arrendador/arrendatário ?
    P.S- Sou Produtor de arroz desde 1990. Nada a ver com indústria. Fique bem claro, e a minha filosofia é bem estar para todos, e menos prepotência e arrogância nos homens de bem..

  • Entendi José Nei. Filosóficamente estás sugerindo que a única saída pra resolver o custo de arrendamento, é judicializar o assunto. Que bela não solução essa! Que criatividade!!!

  • Tinha dado por encerrado o tema, mas como me atribuíram algo que não disse, tenho que retornar para reafirmar que não sou pela judicialização da questão do arrendamento ou parceria: – até porque faço parte daqueles que pensam que “um mau acordo é melhor que uma boa demanda”. Mas, entendo a dificuldade de compreensão no que quero dizer, pois se fosse fácil tudo já teria sido resolvido e o arroz não estaria como vi ontem em um supermercado de Pelotas um pacote de arroz de 5 kg a menos de R$8,61. Para exemplificar a dificuldade que se tem para nos levar à compreensão, Bernard Lonergan escreveu um livro de 800 folhas (de letras miúdas) para explicar como se dá o entendimento ou o “Insight”. Vejo e me sensibilizo com o desespero dos arrendatários que pagam valores acima do que a Lei Nº 4.564, de 30 de novembro de 1964 estabelece e que leva a derrocada ou inviabilização de negócios na lavoura arrozeira. Veja na seção artigos aqui do site o que escreve um líder arrozeiro de Cachoeira do Sul ou outros aqui neste post. Há muita insensibilidade no setor, o que está impedindo de ganhar mais dinheiro e viabilizá-lo economicamente. Para haver uma boa negociação entre proprietários e arrendatários, este tema não poderia estar sendo discutido aqui “entre poucos gatos pingados”, mas deveria ser levado às reuniões e dias de campo do Irga e por outras lideranças do setor em toda a região arrozeira do RS para que houvesse um bom esclarecimento e a realização de bons negócios. No entanto somente se discute produção e produtividade! A realização de negócios sustentáveis envolve economia e ética, em que a Filosofia pode muito bem auxiliar, embora muitos não queiram assim entender.

  • Não te preocupes prof. Telesca. Não vou importuná-lo mais. Desculpa pela insistência no tema. Eu apenas queria ver se havia alguma forma alternativa de resolver essa questão, pois nas suas colocações parecem haver outras formas de resolver o custo do arrendamento, fora das normais de negociação, baseadas na livre negociação. Agora vejo que realmente isso não existe. Por isso sempre digo: não adianta ficar simplesmente filosofando ou sonhando. temos que dizer como resolver, com os pés no chão.

  • Sr. Azambuja, não respondi antes por entender que o assunto está esgotado e não devo maiores satisfações quanto a informações pessoais. Sem embargos, fique à vontade para relatar maiores dados de seus negócios aqui neste espaco, se assim entenderes desejável. Apenas me permito observar que tenho algumas safras a mais que o Sr. Sds.

  • Para que todos compreendam que a conclusão é sua e não minha, volto aos argumentos e também para que outros não cheguem a esse mesmo resultado fatalista a que chegou: – uma livre negociação não pode ser “um impõe e o outro aceita”, há que ser estabelecida em bases justas, legais, éticas e sustentáveis. Portanto, se assim não for cada um toma a decisão que melhor lhe aprouver e não vai ser eu nem o senhor que vai decidir, pois cada um sabe aonde “o sapato aperta no seu pé”, os compromissos que tem ou até aonde pode ir numa negociação ou mesmo submetê-la a um árbitro. Não sou professor, apenas um pensador, que tento ajudar o meu país a se desenvolver e como já escrevi no artigo “O atavismo na relação agrária da lavoura do arroz do RS”, a relação agrária no arrendamento da terra e água ainda está no sistema feudal ou no período que estudei da Filosofia Medieval. Obrigado por me ajudar a esgotar o tema.

  • OK. sr Miguel concordo que o assunto está se esgotando, mas uma simples informação não macula ninguém, é importante que a cadeia saiba onde estão os reveses e quem está por trás deles, para não acusarmos somente a indústria pelos fracassos da atividade.

  • Conclusão: os palpites não tinham nenhum fundamento.
    De qualquer forma agradeço pelo esforço na tentativa de sugerir uma alternativa viável.

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter