Produtor gaúcho amplia a pauta

Arrozeiros começam a cobrar medidas para o endividamento do setor, que surgiu pela falta de preços remuneradores nesta safra.

Os produtores gaúchos estão apostando todas suas fichas na força da carreata de tratores, programada para a próxima terça-feira, entre Esteio e Porto Alegre. Se o ato – que deve reunir entidades e produtores de todo o RS – não surtir efeito, a pauta de reivindicações deverá ser ampliada.

‘No ato público entregaremos às delegacias dos Ministérios da Fazenda e da Agricultura o 50º documento com nossos pleitos. No número 51 iremos incluir o pedido de uma solução para o endividamento do setor’, adianta o presidente da Federarroz, Valter José Pötter.

Segundo ele, o ato da próxima semana deverá ser uma ‘virada de página’ para o setor e a previsão é de que reúna cerca de 2 mil agricultores e 500 tratores. Além dos arrozeiros, o ato congrega os triticultores, sojicultores e pecuaristas.

Em Bagé, o dia de ontem foi de decisão na sede da Associação dos Agricultores. De acordo com o presidente da entidade, Ricardo Zago, na segunda-feira, um grupo de produtores segue para Esteio com 50 caminhões e 30 tratores. Na terça-feira pela manhã, o grupo deverá se unir ao manifesto que está sendo organizado pela Farsul e Federarroz. O objetivo, conforme Zago, é pressionar o governo para que se limite a importação de arroz do Mercosul.

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