Projeto de lei prevê mudanças no Irga
O ritmo do processo dependerá do aval da Secretaria da Fazenda, mas a expectativa é que, até julho, o processo seletivo possa ser aberto.
O projeto de lei que prevê a reestruturação do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), e é parte do pacote a ser enviado pelo governo estadual à Assembleia Legislativa no começo de fevereiro, prevê modificações que garantam ao instituto funcionar como um órgão estatal a serviço de todos. Para que isso ocorra, serão criadas três carreiras com um total de 368 cargos a serem preenchidos através de concurso público.
O ritmo do processo dependerá do aval da Secretaria da Fazenda, mas a expectativa é que, até julho, o processo seletivo possa ser aberto. Com isso, não será permitido que CCs (Cargos de Confiança) ocupem vagas de pesquisadores, o que segundo o presidente do Irga, Claudio Pereira, compromete o trabalho de longo prazo. Dos 95 CCs em 1 de janeiro, 26 foram exonerados e dois pediram desligamento. Na nova estrutura, parte dos que ficaram será dispensada e parte realocada. Já os funcionários farão parte de um quadro em extinção e continuarão trabalhando normalmente.
Pereira afirma que o projeto elaborado pela Fundação de Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH) estava engavetado há dois anos. Integrante do Conselho Deliberativo do Irga, Ivo Lessa, contesta. Segundo ele, uma comissão coordenada pelo setor administrativo do Irga trabalhava na remodelação interna, requisito para realização do concurso público. Nos próximos dias, o governo deve convidar o Conselho Deliberativo para um almoço com o governador Tarso Genro. "É importante que o governador conheça o instituto, o trabalhador da lavoura que sofre as consequências econômicas", destaca Lessa.
Número de vagas
– Nível superior – 140
– Nível técnico – 92
– Nível administrativo – 136