projeto devolve “saúde” ao solo

Os técnicos e agricultores fizeram a correção do solo usando calcário e fosfato e ainda plantaram milho e arroz antes da etapa final.

O engenheiro florestal Eliazel Vieira Rondon terminou na semana passada um projeto de recuperação de área degradada que foi desenvolvido em sete pequenas propriedades localizadas em Sinop, Alta Floresta e Paranaíta, todas ao Norte do Estado.

Em todos os sítios houve avanço na recuperação e as terras já receberam as sementes de pastagem. O projeto começou a ser desenvolvido em 2004 por Rondon, que é funcionário da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e teve a parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), que financiou os R$ 58 mil do projeto.

O objetivo do trabalho era o de recuperar áreas de pasto degradadas, que estavam com o solo compactado e que tinham sido invadidas por plantas indesejáveis e por cupins. Para melhorar o terreno, a Empaer e o produtor isolaram uma área de dois hectares em cada pequena propriedade, gradearam a área, fizeram a correção do solo usando calcário e fosfato e ainda plantaram milho e arroz antes da etapa final. Agora, o projeto está na fase final que é o plantio do pasto.

O local será composto por três espécies: capim brizantão, estilozante campo grande (uma leguminosa) e por leucena, uma árvore que forma um banco de proteína.

– A leucena tem de 21% a 24% de proteína. O gado que ficar num destes pastos terá três fontes diferentes de alimentação – explica Rondon.

Outro trabalho desenvolvido foi a criação de uma capineira, formada por cana-de-açúcar e capim. O objetivo é manter a mesma qualidade na alimentação do gado na época da seca. Na parceria, a Fapemat entrou com o dinheiro para a compra de arames, óleos diesel, insumos, fertilizantes e inseticidas.

A Empaer ficou responsável pelas orientações técnicas e coordenação do projeto e o produtor com a área e com a mão-de-obra. Rondon destaca que o pequeno produtor que seguiu as orientações só contabiliza vantagens. Ele frisa que além de recuperar gratuitamente uma área que estava praticamente perdida, o produtor ainda recebeu toda a produção do milho e do arroz plantados.

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter