Projeto Marca quer menos custos e mais arroz

 Projeto Marca quer menos custos e mais arroz

Programa prega o manejo racional para produtividade.

A Embrapa Clima Temperado colocará em prática na safra 2004/2005, no Rio Grande do Sul, o projeto Manejo Racional da Cultura do Arroz (Marca). A proposta é aplicar na lavoura orizícola técnicas de cultivo para diminuir custos e aumentar a produtividade. Segundo o pesquisador Algenor Gomes, da Embrapa, o Marca é um conjunto de ações que leva informações sobre o manejo da lavoura, mostrando aos produtores as vantagens de usar tais práticas. 

O projeto Marca iniciará com um grupo de no máximo 10 produtores que trabalharão conforme as orientações da Embrapa. “Vamos difundir a base técnica, características e fundamentos do cultivo do arroz para atender nas próximas safras um maior número de produtores”, observa Algenor Gomes. Entre as orientações do Marca estão a antecipação no preparo do solo, a época ideal e a densidade de semeadura e o leiaute da lavoura (estradas, demarcação de taipas, canais e todo o esboço da área cultivada).

 

A pesquisa da Embrapa

Manejo Racional da Cultura do Arroz (Marca) 

1. O Marca pretende aumentar a produtividade e melhorar a eficiência do uso da terra e do trabalho do produtor. A proposta é reduzir os custos e produzir com mais qualidade. Tornar a orizicultura um empreendimento mais eficaz e aumentar a segurança alimentar no Brasil são as metas traçadas.

2. Tornar as lavouras de arroz do Rio Grande do Sul eficientes, competitivas e rentáveis. A proposta é utilizar cultivares de alto potencial produtivo com maior estabilidade de produção e técnicas de manejo aplicadas de modo racional e integrado e que não comprometam a qualidade ambiental.

3. A base técnica e metodológica do Marca é a integração, visando a potencialização do desenvolvimento e transferência de tecnologia. Os componentes desse projeto são: 

– Documento técnico com a tecnologia recomendada 

– Folheto de recomendação que será atualizado anualmente

– Grupos de discussão com 10 produtores no primeiro ano

– Eventos de atualização 

– Incorporação de novas propostas de pesquisa

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