Prorrogação deve atingir até R$ 100 milhões em MS

Produtor deve resolver sua situação com o Banco do Brasil para se habilitar a novo crédito.

Considerando o alto número de produtores que desistiram de esperar pela prorrogação das parcelas de custeio de junho, julho e agosto e quitaram os valores para se habilitarem ao crédito para a safra 2005/06, o volume de recursos passível de rolagem para março e abril do ano que vem não deve passar dos R$ 100 milhões. A estimativa anterior do Banco do Brasil era de R$ 100 milhões, mas o índice de inadimplência caiu sensivelmente nas últimas semanas, devido à demora pela aprovação da rolagem pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

O gerente de Agronegócios da superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Loureno Budke, afirma que a orientação no momento é que o produtor resolva sua situação para pegar o novo crédito, ou seja, opte pela rolagem ou quite as parcelas vencidas.

Ele pondera que é preciso avaliar a vantagem da rolagem, uma vez que o mercado não acena para melhoria no preço da soja e que a opção compromete o teto para financiamento da nova safra. Só poderão rolar as parcelas vencidas aqueles produtores que não prorrogaram dívidas em função da estiagem – operação que envolveu cerca de R$ 350 milhões – e que tiverem o produto estocado. A medida veio para socorrer quem está tendo problemas devido aos custos elevados e preços em baixa no mercado. Envolve culturas de algodão, arroz, milho, soja, sorgo e trigo.

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