Quase lá

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Índica: variedade predominante no Mercosul manteve alta constante no mundo em 2023

Preços mundiais no segundo maior nível da história em janeiro

As cotações internacionais do arroz alcançaram, nominalmente, o segundo maior nível da história no mês de janeiro de 2024, quando o Indicador Mundial de Preços do Arroz da Agência da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) aumentou 1,2%, atingindo 142,8 pontos. A esse nível, o índice alcançou 13% acima do registrado em 2023 e o seu valor mais elevado, em termos nominais, desde agosto de 2008.

Os valores praticados na variedade índica, que predomina no Brasil e nas Américas, impulsionaram o aumento do indicador em janeiro/24, subindo 1,3% acima dos níveis identificados em dezembro no comércio global. Os subindicadores aromático e glutinoso também se elevaram 0,8 e 1,4%, respectivamente, devido à entressafra tailandesa e, pela pressão de compras em preparação para o Ramadã, aos valores do basmati paquistanês. O subíndice japônica, de grãos curtos e médios, manteve-se estável.

Os preços de exportação do arroz índica foram firmes nas principais origens asiáticas. Nas Américas, as cotações nos exportadores do Mercosul, Brasil, Paraguai e Uruguai, continuaram subindo devido à escassez de oferta antes das novas colheitas em fevereiro/março, mesmo que o comércio tenha permanecido lento como nos meses anteriores.

Entretanto, a concorrência reduzida com fornecedores sul-americanos e as vendas a pontos de venda regulares mantiveram as quotas da variedade nos Estados Unidos moderadamente firmes. As referências comerciais estadunidenses terminaram janeiro em alta, enquanto, no Mercosul, começavam a recuar, mas ainda não de forma a assegurar competitividade a sua pequena reserva para a retomada dos estoques.

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