Quebras podem alcançar 20% da safra de arroz catarinense

A previsão é que a média de 1,1 milhão de toneladas baixará para 850 mil toneladas de arroz na safra 2015/2016.

Além dos impactos de enchentes e deslizamentos em cidades e rodovias de Santa Catarina, o volume elevado de chuva e a ausência de luminosidade entre outubro e novembro afetaram diretamente as produções agrícolas do Estado, principalmente as culturas de inverno e feijão.

Os estragos ainda estão sendo contabilizados pelas entidades, mas, caso a instabilidade permaneça até o fim deste mês, a previsão é que os danos aumentem e afetem as produções de fim de ano.

A Cravil, cooperativa do Alto Vale do Itajaí — umas das regiões mais afetadas —, já calcula um prejuízo de R$ 180 milhões na somatória das perdas e dos custos de replantio.

O cultivo que mais sofreu foi o da cebola (R$ 88,5 milhões), seguido por milho (R$ 12,7 milhões) e tabaco (R$ 11,8 milhões). O mais grave, segundo a entidade, foi o comprometimento de 100% das áreas de trigo e feijão, que estarão fora do padrão de qualidade do mercado.

No cenário estadual, o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) estima prejuízos de 40% a 50% nas plantações de trigo, sobretudo nas regiões Oeste, Extremo Oeste e Planalto Norte, que já vinham debilitadas por conta do granizo e da geada de setembro.

O mau tempo também comprometeu de 50% a 60% as plantações de cebola no Estado, especialmente nas regiões produtoras de Ituporanga, Alfredo Wagner e Rio do Sul, que também sofreram ação de geadas e granizo.

Segundo a Federação de Agricultura e Pecuária de SC (Faesc), as plantações de feijão foram dizimadas em 80% a 90%. O que não for descartado, será de baixa qualidade e com valor comercial reduzido. Já no arroz os estragos estão estimados em torno dos 20%.

A previsão é que a média de 1,1 milhão de toneladas baixará para 850 mil toneladas de arroz na safra 2015/2016.

5 Comentários

  • Santa Catarina vira forte ano que vem atras do Arroz Gaucho…Vamos ver…

  • É verdade conterrâneo, mas não só os “catarinas” virão forte atrás do arroz Gaúcho, os Paulistas com isenção de ICMS, vão vir com tudo e pagar o preço justo pelo casca. ( R$ 60,00/saco ), já na colheita.

  • Isso se tiver arroz suficiente por aqui, porque com o el nino , qdo se quer entrar na lavoura, chove , e áreas de enchente já se tornam improprias pra plantar nessa época.

  • Por este motivo é que a rizicultura esta nesta situaçâo, egoismo puro,cada um quer levar vantagem da desgraça dos outro em vez de ficar solidário com os plantadores catarinense, fico mais aborrecido com isso do que perdi com as enchentes nas minhas lavouras.

  • Senhores a previsão de vocês esta completamente equivocada. Com a medida de São Paulo, que ao contrário, torna o arroz gaúcho ruim para os paulistas, que vão ter que pagar 12% na compra do casca e não vão se creditar na chegada, valerá mais a pena comprar arroz do paraguai que entrará com imposto menor. Também agora o Maranhão lançou decreto, tributando em 4,3% o arroz beneficiado das industrias do RS, ou seja, vocês vão ter que vender somente para as Trading……Dreyfus, Expoente e mais alguma outra é que vão ficar com vocês na mão…..daqui a 6 meses vão sentir saudade de vender para as pequenas industrias como a minha que tem que pagar R$ 44,00 por saco quando o CARTEL e o pessoal da CAMPANHA paga e liquida arroz a R$ 39,00. VOCÊS SÃO MUITO INTELIGENTES MESMO EU POVINHO PROVINCIANO DE CAMAQUÃ….

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