Questão de eficiência
Manejo das plantas daninhas é essencial ao sucesso da lavoura
A forte influência do fenômeno El Niño no Brasil na safra 2023/2024 mostrou aos agricultores a necessidade de criar estratégias de manejo eficientes para manter a atividade sustentável e rentável, principalmente na cultura do arroz. Rizicultores de estados líderes na produção, como Rio Grande do Sul e Santa Catarina, sentiram muito os efeitos das chuvas em níveis excessivos, como a alta umidade do solo causada pelas condições do clima, que atrasou a semeadura e favoreceu o surgimento de plantas invasoras.
Sem o manejo adequado, essas condições resultam em perdas substanciais na produtividade e elevam o uso de insumos, maquinários, mão de obra, entre outros. Por isso, a manutenção de produtividade exige, principalmente, sementes de alta qualidade e sistemas eficazes de produção.
“Segundo a Conab, o Brasil produz mais de 10 milhões de toneladas de arroz, que suprem a demanda nacional pelo grão. Para manter o nível de produção, são necessários investimentos em tecnologias para controle de plantas invasoras”, comentou José Mauro Guma, gerente de marketing de sementes de arroz da Basf. Ele explicou que além da produtividade, essas medidas também contribuem para a rentabilidade das lavouras.
Eficiência produtiva e economia de insumos
A Basf, comprometida com a inovação na agricultura, investe cerca de 950 milhões de euros anualmente em pesquisa e desenvolvimento para a criação de soluções que fortaleçam o legado dos agricultores. Entre as tecnologias de controle de plantas invasoras resistentes destacam-se Clearfield® e Provisia®. O Clearfield®, há 20 anos no Brasil, tem grande histórico de controle de plantas daninhas de folha estreita e alta resistência, apoiando produtores no manejo do arroz vermelho desde os anos 2000.
Com a chegada do Provisia®, o manejo de plantas invasoras, em complemento ao Clearfield®, fortalece e prolonga a vida útil dessas tecnologias para o cultivo de arroz. A utilização de herbicidas recomendados para as tecnologias, em conjunto com a rotação de culturas, arroz e soja, permite maior longevidade do sistema produtivo.
“Essas ferramentas, somadas à marca de sementes Lidero®, alcançam resultados expressivos, como no Desafio Top Lidero da Basf, onde as 10 áreas mais produtivas da competição superaram em 300 sacas por hectare na safra 2022/2023”, destacou Guma. As sementes Lidero® demonstram alto potencial, sendo vigorosas e resistentes a climas mais frios, secos ou chuvosos.
O sistema produtivo estabelecido atualmente nas áreas de arroz, com a rotação com a soja e cobertura de solo, reduz a utilização de recursos naturais, o uso de insumos, como equipamentos e combustíveis para aplicação de defensivos, diminuindo, assim, o custo produtivo. A inovação e a sustentabilidade dessas tecnologias estão alinhadas ao legado do produtor. “Utilizando as tecnologias ideais de forma correta, a lavoura alcançará alta produtividade, mesmo frente a condições climáticas desafiadoras. É nisso que baseamos as nossas soluções”, concluiu.