Reforço do Plano Agrícola e Pecuário está entre prioridades de Geller
É preciso reforçar a Política de Garantia de Preços Mínimos.
“Reconheço os avanços do governo no Plano atual e acredito que ainda há espaço para desenvolver algumas modalidades, como o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. Além disso, é preciso reforçar a Política de Garantia de Preços Mínimos. Vou tratar destes temas como prioritários junto à equipe econômica”, destaca Geller.
Além de ampliar o volume de recursos e abrangência dessas modalidades, Geller pretende dar atenção especial a culturas de maior risco, como uva e laranja.
Histórico
Neri Geller é natural do município de Selbach, no Rio Grande do Sul, mas foi em Lucas do Rio Verde (MT) que construiu a carreira profissional e política. “Lucas ainda era um assentamento rural quando cheguei, em 1984, aos 15 anos, para trabalhar. Lá dirigi trator, caminhão, fui frentista e gerente de posto de gasolina. Tive uma longa trajetória até me tornar um produtor rural”.
Atualmente, desenvolve atividade de plantio e comercialização de grãos, como soja e milho, em sua propriedade. Também tem empresa no setor de combustíveis e foi vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do estado do Mato Grosso (Aprosoja), além de deputado federal em 2007 e 2011. Exerceu, ainda, mandato de vereador em Lucas do Rio Verde (1996 e reeleito em 2000).
Antes de assumir a pasta da Agricultura, esteve à frente da Secretaria de Política Agrícola do Ministério desde janeiro do ano passado, quando participou ativamente da elaboração do atual Plano Agrícola e Pecuário e trabalhou na aprovação da liberação de variedades de soja transgênica por parte da China. Geller ainda esteve à frente de medidas de apoio aos produtores, em 2013, como dos lançamentos de Contratos de Opção de Venda de milho (quando foram adquiridos 2,08 milhões de toneladas pelo governo) e leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) – com comercialização de 8,8 milhões de toneladas do cereal.
5 Comentários
Se é agricultor deve saber as dificuldades que é produzir em um país como o Brasil, seja bem vindo e não perca o foco em dar a devida atenção aos orizicultores gaúchos pois somos responsáveis pela produção de mais de 60 % do arroz produzido e consumido no Brasil.
Puro blá, blá, blá… Seguirá os mesmos passos do Ministro anterior… Era secretário de política agrícola dele… Sempre defendeu as políticas anti-inflacionárias e a agricultura industrial… O governo fará de tudo para manter os preços do arroz e feijão lá em baixo, mesmo com altos prejuízos ao produtor… Me cobrem isso depois se estou falando besteira!!! Saudades do Ministro Mendes Ribeiro Filho… Nunca respeitaram e nem vão respeitar os produtores gauchos e catarinenses… Estão preocupados com cargos e votos da classe baixa da população e em esmagar a classe média com essa famigerada política tributária… Esse país está caminhando a passos largos para o desabastecimento e o endividamento daqueles que realmente produzem alimentos para o país… Basta consultar o SERASA e o CADIN e lá veremos que só no último ano houve um aumento da ordem de 21% nos inscritos… Os pedidos de falência e recuperação judicial também aumentaram nas mesmas proporções… Ou exportamos 2 milhões de toneladas nesse ano, ou mais 20% dos produtores sairão de cena e serão sugados pelos grandes e detentores do capital especulativo… Pensem nisso!!!
uma correção: quando me referi a agricultura industrial quis dizer agricultura familiar…
O Sr Flavio esta redondamente correto no que esta falando, pois ja fazem alguns anos que os produtores vem pagando para produzir, pagando os planos eleitoreiros do governo.
Sabemos que aqui é um espaço democrático e em muitos comentários que o Sr. Flavio escreve eu descordo total, mas neste comentário acima tenho que dizer aos senhores que ele esta coberto de razão, o governo vai fazer de tudo para não deixar o arroz e o feijão subir, ainda mais esse ano que vamos ter eleições. Se engana aquele que pensa que com a entrada desse novo ministro algo vai mudar. OLHO VIVO PESSOAL.