Registro de Passagem – Saídas Arroz em Casca e Arroz Beneficiado
O registro de passagem é a apresentação da DANFE nos postos fiscais, por parte do transportador, no momento em que .
A partir de 01/09/2014 até 31/10/2014 é obrigatório o registro de passagem nas saídas de arroz em casca e arroz beneficiado (NCM 1006) do Estado do Rio Grande do Sul, constantes no documento fiscal de valor superior a R$ 0,00 (ZERO). Na falta do registro de passagem o documento (nota fiscal) é considerado inidôneo.
Sendo assim, todas as saídas de arroz em casca e arroz beneficiado para fora do Estado, cuja modalidade do transporte seja modal rodoviário, o caminhoneiro/transportadora, obrigatoriamente, deverá realizar no posto fiscal de fronteira o registro de passagem.
O que é o registro de passagem?
O registro de passagem é uma consulta no auto-atendimento da Receita Estadual disponibilizada aos agentes municipais/estaduais em atuação na turma volante para efetuar a leitura do código de barras do DANFE apresentado pelo transportador no momento da passagem nos postos fiscais, e conferência com a NFe, ficando registrado o evento da circulação da mercadoria.
O registro de passagem é a apresentação da DANFE, em qualquer um dos postos fiscais abaixo relacionados, por parte do transportador no momento em que o mesmo passar por estes pontos de fiscalização. O transportador é responsável por registrar a mercadoria no posto fiscal.
Postos Fiscais em que deverá ser feito o registro de passagem:
a) Posto Fiscal Barracão, rodovia BR 470, município de Barracão;
b) Posto Fiscal Estreito, rodovia BR 153, município de Marcelino Ramos;
c) Posto Fiscal Goio-en, rodovia RST 480, município de Nonoai;
d) Posto Fiscal Iraí, rodovia BR 386, município de Iraí;
e) Posto Fiscal Passo do Socorro, rodovia BR 116, município de Vacaria;
f) Posto Fiscal Torres, rodovia BR 101, município de Torres.
Fonte: Fearroz
23 Comentários
Apenas acho que deveria haver um Incentivo do Governo Estadual, para este Arroz ser beneficiado AQUI NO R. G. DO SUL, gerando EMPREGO E RENDA para nossa População..O que este arroz em casca sendo carregado para fora do R.G. do Sul gera de Emprego ???…? Com a palavra o Sindicato das Industrias do RS….
Para indústrias e produtores Gaúchos, é só que parte do governo do Estado, FISCALIZAÇÃO, das IMPORTAÇÕES, NADA, MERCOSUL há vontade, e de-lhe entrar porcaria !!!
Amigo Antonio Carlos. Pensei em não comentar este assunto mais me vejo no direito de dar minha opinião. A poucos dias fui taxado de deslegante e infeliz pois comentei sobre a nossa produção de arroz no RS e falei do arroz que vai pra fora. Concordo e veementemente sou contra a saída de arroz em casca do RS para qualquer outro estado que seja da federação. Meu amigos, se somos competentes em produzir 65% da produção de arroz do Brasil e temos um parque industrial de altíssimo nível, porque deixamos virem empresas de SC, PR, SP, MG, MT e sei lá de onde buscar nosso arroz. O arroz vai embora sem que haja nenhum beneficio para a população. Deveria o Governo do estado criar uma taxa de 50% de imposto sobre o valor do casca para todo o arroz que sair para fora. O Arroz que vai embora de qualidade vira produto de tudo o que é tipo que encontro Brasil a fora!!!!! Nos aqui parados olhando a banda passar e o pessoal deitando e rolando levando nosso produto de qualidade. Dai somos obrigados a importar arroz de qualidade duvidosa com uma infinidade de quebrados e rendimento fraquíssimo para fazer frente a estas maravilhosas mágicas que vejo no mercado. OUTRO FATOR QUE ME PREOCUPA É A HABILIDADE GERENCIAL DA CADEIA DE PRODUÇÃO. O Arroz HOJE custa R$ 10,00, dai passo a equipe que a tabela de preços é baseada em 10 reais. no Nordeste pelas transferências e filiais de todos nós, vai demorar 10 dias que é o transit time do navio para firmar o preço. Só que no meio da tarde se a área de suprimentos for comprar um lote de 20 mil sacos, já não compra mais por 10 pois o corretor já soube que o fulano e o beotrano já estão pagando 11…. POR FAVOR FALEM PARA O SUPERMERCADISTAS QUE ELES TEM QUE HOJE VENDER A R$ 2,10 E AMANHÃ A R$ 2,20….NÃO É ASSIM QUE FUNCIONA MEUS AMIGOS….Ou tomamos vergonha na cara e profissionalizamos o setor ou vou fazer como um conhecido meu…..largar o arroz e ir vender DANONINHO. LAMENTÁVEL!!!!!
A indústria sempre querendo monopolizar o casca do Rio Grande do Sul, primeiro reclamam das exportações , depois das indústrias dos outros estados, é simples Antonio Paulo paguem um valor justo com a tabela legal da CONAB que vcs vão industrializar todo casca aqui, mas querem pagar sempre menos e aplicar uma tabela ilegal e desonesta . A única coisa que mantém o preço do casca são as exportações e também as indústrias de fora comprando , se dependêssemos das indústrias do estado certamente estaríamos vendendo arroz abaixo dos 30 reais .
Disse tudo Seu Kleiton… Perfeito… Quando eu falo aqui isso metem o pau em mim… Mas é bem assim que a maioria dos produtores pensam, ou pelo menos deveriam pensar… Parabéns… Perfeito o seu comentário…
Gosto de ver que alguns Produtores reclamam do Arroz mais barato quando entra de Fora ( Mercosul, Asia, etc…) e derruba o Mercado local , querendo Sobretaxas de Importação, etc …..Agora, quando sai em casca, não gerando NADA de Emprego para nosso Estado , sucateando as Industrias locais ( Só na minha cidade fecharam umas 10 em 15 anos), AHI ESTA TUDO BEM..A INDUSTRIA LOCAL QUE É CHORONA , E MALVADA, ETC…Realmente, a classe que Trabalha com Arroz é muito Unida….Explicado as Quebradeiras…
Analisando seu comentário Sr. Kleiton Lima, o senhor que é tão sábio me responda:
1) Nos estamos pagando arroz em casca de R$ 36,00 a R$ 38,00. Não esta bom? A pouco tempo ouvi de um defensor dos produtores que arroz a menos de R$ 35,00 é tufo!!!!
2) Se o senhor me ofertar arroz a R$ 38,00 HOJE amanhã vai manter a oferta ou vai fazer que nem todo mundo, subir 2 vezes por dia o preço do seu produto?
3) Vá no supermercado e veja se durante a semana o arroz de qualquer marca seja pixuá ou não custa segunda R$ 2,00, terça R$ 2,05, quarta R$ 2,10, quinta R$ 2,15 e sexta R$ 2,20. O arroz me casca é assim a cada dia tem um preço e eu por mais que graduado e pós graduado de de olhos verdes não consigo fazer o comprador aceitar.
4) Vou pedir ao pessoal que lhe vende calcário, ureia, óleo disel, ofertar ao senhor hoje os produtos e amanhã quando o senhor quiser comprar vou dizer que o o seu colega ao lado pagou R$ 0,50 centavos mais caro, então seu preço vai ter que ser maior…quero ver se o senhor vai gostar.
FAÇAM UM FAVOR PESSOAL, VAMOS SER COERENTES, FICAR COM ESSA CONVERSINHA MOLE PRA BOI DORMIR NÃO TA COM NADA…..SEJA HONESTOS E HONREM O QUE PROMETEM. Coloquem preço no arroz e cumpram e não fiquei especulando o mercado. Alias, peço que quem saiba quem é que usa tabela ilegal e desonesta que diga quais são estas empresas ou vocês tem medo?
Agora podem me bater a vontade, mais doa a quem doer é a verdade e sempre vou buscar a verdade.
Seu Antônio Paulo, quando eu falei aqui nesse espaço que vender arroz a menos de R$ 35 (em março ou abril não me lembro bem) o preço de mercado estava entre R$ 30 a 32… Salvo algumas indústrias que manteram seus preços durante a colheita, a grande maioria forçou os preços para baixo tentando comprar a 30 pilas ou menos… Na época nem eu e nem o mercado poderíamos pedir mais que R$ 35… Na colheita o Sr. sabe que não tem como… Não preciso nem lhe explicar o motivo, mas o fato é que vendendo a R$ 30 naquela época não faríamos a média de venda necessária para termos o mínimo de rentabilidade necessária… Pois bem, de lá para cá os custos de produção subiram de 10 a 15%… E quanto mais irá subir até a colheita com os insumos em dólar e a volta da inflação??? Como o arroz não valeu na colheita R$ 35… Agora terá que valer no mínimo R$ 40… Mas o fato é que não existe mais tanto arroz como se especula… Então a média que falei está seriamente comprometida… Os que tem arroz e que estão podendo segurar são aqueles que estão melhorzinhos na foto… Podem segurar até janeiro se preciso for… Alguns ainda tem que pagar custeio e egf… Há 2 anos atrás o arroz beirou os R$ 42 e a indústria pagou… Porque agora acabou essa margem… Como é que as planícies costeiras pagam isso já hoje? Outro fator a ser considerado… Desses R$ 36 ou 38 que vcs falam (arroz tipo 1, 61+)… Experimentem descontar 0,50 centavos por faixa de rendimento, funrural, irrf, etc… Olhem quanto sobra para o produtor… Os produtores querem uma classe unida… Sempre preguei isso aqui… Só que quando chega os períodos de abundância de oferta e a indústria e o varejo se esquecem de nós… E isso teria que acabar… É esse fator que gera as desconfianças… O espirito de rivalidade… Eu acho que R$ 40 seria um preço justo para o momento… Essa é a minha opinião… Apesar de ouvir companheiros falando que não vendem a menos de R$ 45… Voltasse a velha discussão que o consumidor não paga e segue a peleia… E dai vem as importações desnecessárias… Resolve-se o problema do consumidor, do governo, dos bancos e do varejo… Lamentável a situação… Essa é a minha humilde opinião de advogado e ex-produtor… Trata-se de uma questão de sobrevivência meus caros !!!
SE preparem industrias porque quem conseguir segurar vai esperar o arroz passar dos R$40,00 e vai graduar as vendas, não sei porque tanta “lenga-lenga”se o arroz a mais de dez anos atras atingiu R$42,00, e SOJA NELES PESSOAL.
Pois então a velha lei do mercado está apertando a corda pro lado do consumidor. Livre mercado é isso. Liberdade pra importar? Eqüidade então com inspeção sanitária rigorosa e garantia de respeito ao meio ambiente e trabalhadores do país de quem compramos. A tabela “orelhana” é uma realidade nas industrias lideres de mercado. Querem iniciar moralizando e unindo minimamente a cadeia produtiva? Que tal utilizarmos todos a tabela de classificação da Conab? E por favor, respeitem a valorização do fruto de nosso trabalho de vez em quando. Sds.
Sr. Flávio é bom quando eu exponho minha opinião e ela é vista com “serenidade e seriedade” como o senhor colocou acima. Se fores verificar meus comentários eu sou um dos que mais defende a Industria pois sou Industria e em nenhum momento eu disse que quero pagar arroz barato, ou seja, R$ 30,00 ou menos. Minha preocupação e ainda vou ser hostilizado hoje pelo comentário de ontem é que não podemos ficar especulando o mercado dia a dia querendo R$ 0,50 a R$ 1,00 a mais. Que se dose a oferta então. Se na planice costeira interna estão e estamos pagando pois eu também compro arroz de lá a R$ 38,00 para Branco, que seja honrada esta oferta. Só que não é isso que acontece. Esta seman já me foi ofertado arroz a R$ 38,00 e no mesmo dia o corretor disse que porque a vó sovelina ofereceu um pouquinho a mais, o lote a mim ofertado já não era mais vantajoso. Assim não funciona. Jamais vou desvalorizar a produção, mais quero que finalmente vocês entendam que se for colocado preço, que se honre e se venda. Um exemplo disso para ver se conseguem entender: Se eu comprar essa semana arroz a R$ 38,00 (50 mil sacos) vou colocar a venda e tabela de preços nessa cota com essa base de custo. se na próxima semana for R$ 39,00 não tem problema, pois vou colocar os preços de venda em cima disso. O que defendo e acho que muitos entendem mais não compreendem é que não consigo eu fazer com que durante a semana os preços na ponta subam, pois ninguém vê nos supermercados a valorização do produto diariamente. O senhor como advogado e ex produtor esta correto em defender seu ponto de vista, assim como eu administrador também defendo o meu e do nosso negócio. O que não pode é o pessoal achar que por que eu me posiciono, assim como o senhor, eu ser desrespeitado e ou taxado de chorão como já foi dito. Peço pela união do setor e já disse isso várias vezes. Tem arroz ruim no pacote, vamos dizer os nomes….tem industria descontando a tabela orelhana….digam os nomes. Quem sabe assim com tudo as claras as coisas não melhorem. Em tempo comentando uma noticia de arroz do paraguaí. Ontem uma rede de São Paulo com quase 20 lojas entrou em contato comigo dizendo que compra arroz a R$ 47,00 CIF São Paulo mais que se eu tivesse arroz mais fraco e mais barato que oferta-se a eles pois precisam de preços baixos. Eu não acho isso justo, pois é isso que faz com que todo o tipo de maracutaia seja feita no arroz. Assim como vocês querem o respeito e acho justo do trabalho de sol a sol que não é fácil, que tal também respeitar as pequenas e médias industrias que pagam impostos, geram empregos e renda e são bombardeadas com esse tipo de proposta indecente. Saudações….
Os comentarios do dia 26 do Kleiton Lima e do Francisco Schmidt estao corretos.
Ao setor industrial cabe dentro da Camara Nacional do Arroz, atraves do SINDARROZ, SINDAPEL, Cooperativas etc pressionarem para que haja fiscalizacao dos pacotes no varejo, em todo Brasil, que em pouco tempo desaparece esse arroz vendido a precos vis.
As estidades que representam os produtores tem que apoiar essa medida, pois esses se beneficiarao igualmente.
Vamos parar de ENROLATION!!!!!!!!!!!!!!
Gosto de ver que quem fala que o produtor quer especular são os mesmos que forçam tudo que podem para comprar arroz barato na safra, cara de pau se chama isso aqui na minha cidade.
Querem acabar com as especulações ? Tem uma saída, se chama : MEECADO FUTURO, porque as industrias não oferecem contratos como na soja para arroz em março/abril de 2015? Sera que é porque querem especular nesta época?
Custo safra 2013/2015 gira em torno de 5000/há , qual industria garante uns 38 ai pra março /abril 2015?
O reflexo da soja mas áreas de arroz veio mais rápido que se imaginava, e a previsão este ano é de mais soja.
SOJA NA VARZEA NELES!!!
Seu Antonio Paulo, o senhor que por ser da Industria se julga mais inteligente e mais esperto que os agricultores, saiba que eu alem de produtor sou administrador e posso lhe responder tranquilamente seus questionamentos.
PRIMEIRO se a industria hoje está pagando de R$ 36,00 a R$ 37,00 posto , descontando os 4 % em média da tabela aureliana , mais o frete do produtor ao engenho o preço fica abaixo dos 35 reais.
SEGUNDO o orizicultor nunca botou preço no seu produto, o mercado é regido pela oferta e procura , mas quem dita os preços são as industrias.
TERCEIRO justamente sempre me perguntei como o arroz para o produtor chegava a cair abaixo do mínimo mas no super mercado o preço nunca baixava
QUARTO os vendedores de diesel, ureia calcário e outros insumos vem subindo ano a ano , tanto que hoje precisa-se muito mais arroz para comprar qualquer insumo que seja
Quanto as Industrias que praticam a tabela ilegal eu lhe digo, são todas do rio grande do sul ,o que caracteriza um cartel pois todas se reuniram e aplicaram ao mesmo tempo ou o senhor conhece alguma que pratica a tabela OFICIAL DA CONAB com 13% umidade e 2% impureza .
A verdade que as Industrias sempre utilizaram as importações para baixar e controlar o mercado doméstico e agora que o produtor conquistou novos mercado que pagam melhor e usam TABELA LEGAL , estão numa choradeira só , porque se acostumaram tirar sua margem no casca .
Seu Antonio Paulo , vá se atualizar , vá ser mais eficiente, diminua seus custos ou conquiste novos mercados mudando o foco , tente trabalhar com produtos de qualidade pois o exterior está pagando. Os orizicultores conseguiram aumentar sua produtividade de 5000 kg para 7500 kg em média , buscaram novas alternativas e tecnologias , pois estavam quebrando e não tinham o que fazer , com o atual custo os produtores que não atingirem logo os 10.000 kg ficarão fora do sistema . Agora tá na hora da industria parar de reclamar e se reinventar pois as que não fizerem também ficarão fora do sistema.
Sr. Kleiton não me julgo mais inteligente e nem mais esperto do que os agricultores, porem também não sou o burro que o senhor e outros que comentam aqui pensam que sou……e fique tranquilo pois nossa empresa já se reinventou e não dependemos mais dos “políticos” que aqui comentam e tentam vender o pais para a cadeia cinematográfico onde eles vivem!!!!
Sr. Antônio, o Sr não respondeu pq as industrias não trabalham com mercado futuro de arroz?
As industrias forçam de todas as formas na safra para comprarem o máximo possível de arroz barato e depois acham ruim no fim do ano pagar mais caro, quem esta especulando é a industria na safra.
Querem um merda estável ? Se organizem junto com os produtores e esta estabeleçam preços futuros, aposto que se a sua industria procurasse produtores para fixar um preço bom para ambos na safra todos ficariam felizes.
SOJA NA VARZEA NELES!!!
Faz tempo que falo que o grande vilão da história e o supermercado . Não adianta brigar indústria e produtor . Tanto o produtor como a indústria são os responsáveis pela geração de milhares de empregos , empregos que são o coração de um pais . O fato e que a indústria e o produtor deveriam se unir e politicamente fazer os enormes grupos monopólicos dos supermercados entender que nos produtos básicos as margens teriam que ser menores . Eles não poduzem nada , não investem nada e muito pior , no final de cada balanço mandam todos seu lucros para o exterior e tão pouco se lixando para toda a cadeia .
Algum industrial daqui pode dizer qual a margem do supermercado ?
E vocês realmente , acham que 1 kg de arroz a rs 2,5 na gôndola e caro ??? Uma carteira de cigarro custa 6!
Respondendo aos 2 questionamentos:
Sr. Diego não me importo em trabalhar com mercado futuro, de jeito nenhum. É só o produtor sério com quem eu faço negócio o ano todo mostrar como nós trabalhamos e veras que não aperto ninguém na safra. Enquanto compro arroz na safra de R$ 32,00 porque é o mercado disponível também compro arroz como agora a R$ 38,50. Não me importo em pagar R$ 200,00 no saco de arroz em casca, DESDE QUE CONSIGA REPASSAR. Eu ganho sobre rentabilidade e é melhor ganhar sobre R$ 200,00 do que sobre R$ 10,00.
Sr. Cristian, as margens são muito voláteis. Na sua grande maioria o pessoal coloca entre 18% a 25%. Existem casos em que já presenciei que foi colocado 11% e outros que foi colocado 50%. Depende da marca, do estado onde esta situado o comércio e da necessidade de fazer frente a concorrência que esta vendendo barato como por exemplo em Viamão onde tem marca sendo comercializada a incríveis R$ 6,89 (Produto tipo 4 diga-se de passagem no pacote de tipo 1), entre vários fatores.
Grato sr Antônio ,
Ai que falo , uma margem media de 20% sem risco nenhuma num produto básico para a alimentação e uma exorbitância ! Já fui industrial de produtos perecíveis e me pagavam quando e como queriam e caso não vendessem me devolviam a mercadoria que nem os ratos comiam .
Para construir uma cadeia sólida , tanto produtor com indústria deveriam brigar pelos mesmo idéias !
Boa Sr. Cristian converso, logico que o grande vilão é o supermercado, Sr. antonio Paulo, estas cheio de razão nos seus comentários, mas querer ensinar isso para os produtores é dar murro em ponta de faca, não conseguem vencer pois não conhecem o inimigo. enquanto isso entrando arroz do Paraguai direto para são Paulo, aos montes, uma pena, mas realidade. mercado futuro ?? ótimo.
usem seus slogans, ” soja na várzea”, diminuam um pouco a quantia de arroz, queremos pagar mais caro, mas conseguir vender mais caro, caso contrario trava toda a cadeia, agora uns falam soja na várzea e plantam ainda mais arroz, pararam de plantar 427 porque não produz bem, e tao plantando arroz para colherem 10 000kgs,!!! aonde vamos parar ?? o produtor mando o vizinho plantar soja, mas ele mesmo não planta, e assim vai…, produtor de arroz vai ser sempre produtor de arroz, nao adianta querer dialogar aqui~.!!!
Sr.João gostaria de saber de onde a informação que produtor manda o vizinho aumentar área de soja e aumenta a sua de arroz?
Me explique com seus números isso por favor, pois segundo levantamentos oficiais a área de arroz varia no máximo 2% para mais ou menos boa últimos 5 anos e a área de soja saiu de 5 para 350 mil hectares este ano.
Esta bem claro porque as industrias não querem o mercado de arroz seja como o da soja onde visualizamos (temos uma noção) do futuro, podendo organizar nossa área e custos, querem que a informação da área grande e produtividade maior ainda fique sempre no ar para comprar arroz cada vez mais barato…
Só que a soja chegou, na safra preços ruins, vendemos soja, e esperamos o segundo semestre, simples assim, sugiro a todas entidades que querem um preço estável livre de especulações e variações bruscas que se unam, vejam custos e se organizem com um mercado Futuro ai acaba o chororo e todo mundo trabalha com os pés no chão.
Não adianta reclamar que produtor faz leilão se arroz agora e não tem preço que sirva se na safra as industrias fazem o mesmo só que para baixo.
Qual a primeira industria a oferecer um preço safra agora??? Vamos nos unir?
Abraços
Muito interessante esta idéia do Mercado Futuro ou Mercado a Termo com a pré-fixação de preço! Vemos que no mercado do beneficiado há mais estabilidade de preço do que no mercado do casca, então podemos fixar o preço do arroz com base no preço do varejo menos a margem deste.
Temos dito em nossos artigos, que tanto o produtor (pequeno ou médio)ou o engenho (pequeno ou médio) como “franco atiradores” no mercado de arroz tem dificuldades de manter-se na posição, a menos que se integrem com os produtores em uma empresa maior ou cooperativa . Para isto terão que dividir as margens do beneficiamento do arroz (renda do benefício ou rendimento de engenho), hoje fatores que podem gerar um aumento de renda ao produtor. (Há uma boa margem a ser dividida – 20 a 30%). A venda do arroz beneficiado pelo produtor é outra possibilidade, ainda mais se esta venda se der através das bolsas de mercadorias. A outra opção de aumento da renda é a transformação do arroz em produtos de maior valor agregado, que pode ser capitaneada pelos grandes engenhos ou através da junção dos pequenos e médios. Outro dia, soube que a mesma quirera exportada a 0,60/kg transformada em farinha vale 1,23/kg no mercado interno e o investimento é uma máquina de moer (moinho). Que tal? http://www.josenei.blogspot.com
Saídas existem, mais do que ficar fazendo projeções ou blefe sobre tendências de mercado.
A câmara Nacional do Arroz,deveria ter um papel de equilibrar o Mercado de preços entre industria ,produtor,e grandes redes de super mercados,e não dar força a indústria que é maioria na câmara para apertar o mercado e comprar barato abaixo do custo de produção do produtor