Rizicultores finalizam plantio de safra em Gaspar (SC)

 Rizicultores finalizam plantio de safra em Gaspar (SC)

Sistema de cultivo é pré-germinado

Início da colheita está previsto para o mês de janeiro.

O mês de setembro terminou e com ele chegou ao fim, no município de Gaspar, em Santa Catarina, o plantio da safra 2013-2014 do arroz. Apenas alguns rizicultores, das áreas mais altas da cidade, finalizam o processo. É o caso do agricultor Cláudio Graciola, de 49 anos, que cultiva o cereal no bairro Gasparinho. “Já finalizei o plantio e agora estou colocando os insumos, como adubos e fertilizantes, na plantação”, disse.

Desde criança o rizicultor ajudava os pais no plantio e agora exerce a atividade sozinho. É ele quem cuida dos 13 hectares de área plantada da família. “Minha esposa trabalha como costureira. Caso contrário, não teríamos como nos manter na rizicultura”, disse. A produção de Cláudio rende entre 1800 e 2 mil sacas de arroz. A expectativa é começar a colher o cereal no fim do mês de janeiro.

Apesar das dificuldades, a rizicultura ainda tem espaço na região. Para o preço da saca, de fato, não há muitas expectativas de aumento então, conforme explica o engenheiro agrônomo da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Josi Prestes, o agricultor precisa tornar a produção mais lucrativa. A orientação é usar as tecnologias disponíveis e os insumos adequados, além de agregar valor às arrozeiras.

“Em Gaspar, nos últimos anos, muitos dos produtores que cultivavam o arroz em pequenas áreas arrendaram os seus terrenos. Então a produção no município se manteve, mas o número de produtores que plantam o arroz diminuiu bastante”, afirma. Hoje, são 403 propriedades na cidade, sendo que o número de rizicultores é de aproximadamente 140. Ao todo, são 3.350 hectares de área plantada, resultando em uma produtividade de 144,8 sacos por hectare. Já na ressoca – quando 74,4% da produção pode ser reaproveitada, esta produtividade cai para 52,4 sacas.

A inundação que recentemente atingiu a cidade não prejudicou as arrozeiras. “Algumas áreas ficaram com o arroz submerso, mas em nenhuma propriedade foram verificados danos”, explica.

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