Rodrigues recebe produtor amanhã

Farsul e Federarroz irão propor alterações nos contratos de opção e reforçar pleitos anteriores. Argentinos ameaçam romper barreiras em Itaqui. .

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, recebe amanhã, em audiência às 13h30min, em Brasília, representantes da Farsul, da Federarroz e do Irga. Além da prorrogação das dívidas de custeio que vencem em julho e agosto e agilidade na liberação da verba do FAT, integram a pauta os pleitos de readequação dos contratos de opção públicos de arroz e compensação dos prejuízos decorrentes da importação do produto.

– ‘Precisamos exportar mais. Sugerimos a desoneração de tributos federais para compensar diferenças tributárias do grão importado – explica o presidente da Federarroz, Valter Pötter.

A redução no prazo de vencimento dos contratos públicos de opção – de 15 de outubro para 15 de setembro -, a limitação de 20 para 10 contratos por produtor e o aumento no volume a ser adquirido pelo governo federal são algumas das reivindicações referentes ao mecanismo. ‘Queremos que dobre o número de contratos. O governo tem que comprar mais.’ A meta, conforme o vice-presidente da Farsul, Francisco Schardong, é enxugar pelo menos 1 milhão de toneladas. Schardong não acredita, porém, em alteração na data dos contratos. ‘É norma da Conab.’

Pötter disse também não acreditar que os arrozeiros argentinos rompam as barreiras instaladas por produtores gaúchos em cinco vias de acesso, em Itaqui. Segundo o jornal El Litoral, de Corrientes, na fronteira argentina, o produto será entregue hoje à indústrias brasileiras.

– Por que não entram por postos de fronteira que têm balança, indagou.

Pedro Monteiro Neto, presidente do Sindicato Rural de Itaqui – que apóia o Movimento Independente dos Arrozeiros – cuja ação bloqueia a internação de cereal argentino desde abril – ressaltou que a mobilização não é contra o Mercosul, mas visa impedir o ingresso de produto que não passe por pesagem. Ele também duvida que os vizinhos forcem a passagem. ‘Há muitos produtores. Podemos juntar uns 600 homens.’

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