RS desperdiça muito arroz no pós-colheita

Tecnologia muito simples ajuda a minimizar este problema.

No ano em que a FAO inicia campanha para a redução de desperdício de alimentos processados, o Rio Grande do Sul, mantém a sua marca de desperdiçar cerca de 425 mil toneladas de arroz por safra no processo de pós-colheita, principalmente na armazenagem. Isto significa cerca de R$ 20,8 milhões na cotação média de R$ 49,00 a saca. São perdas provocadas, muitas vezes, pela alta temperatura que fica no ambiente interno dos silos e armazéns. É comum neste ambiente encontrar em grande quantidade, arroz amarelado ou ardido, problemas causados pela deterioração, mofo, infestação por insetos, entre outros, que, ao final provocam perdas ao produtor na hora de classificação do produto.

Fazendo as contas, isto pode significar uma redução nos lucros, por safra, na ordem de R$ 376,5 mil em um total de 150 mil sacas armazenadas. Dezenas de produtores de arroz encontraram uma solução muito eficiente, barata e segura. Trata-se do Cycloar, um Sistema de Exaustão, criado no Brasil e que vem revolucionando a armazenagem brasileira. A ação do Cycloar é proporcionar a eliminação destas ocorrências, de forma natural e preservar a colheita armazenada. Os arrozeiros, além de obterem melhor qualidade do arroz armazenado, reduzem os custos de armazenamento, obtendo lucros extras, através da redução de desperdício em energia elétrica, uniformidade de umidade na massa de grãos e eliminação de odores.

Diferentemente do que pensam muitos produtores, o que define a classificação na hora de comercializar o arroz em casca não é o percentual de quebrados, mas a incidência e a natureza dos defeitos encontrados nele”, ressalta o diretor executivo da Qualygran, distribuidora do Cycloar no Rio Grande do Sul, Julio Espel. Conforme diz, ao instalar o Sistema de Exaustão Cycloar, no silo ou no armazém, o produtor reduz no mínimo em 50% estes problemas citados. “Os ganhos são tantos que o investimento se paga já na primeira safra”, garante Espel.

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