RS forma primeira rede de indústrias arrozeiras do Brasil

Associação das principais indústrias arrozeiras da região de SAnta Maria gera vantagens ao setor.

O governo do Rio Grande do Sul está promovendo a organização cooperativa das principais indústrias arrozeiras da Região Central do Rio Grande do Sul, que comercializam 350 mil fardos mensais do cereal, apresentam capacidade estática de armazenagem de 2,5 milhões de sacos e faturamento bruto de R$ 10 milhões mensais.

As 12 empresas participantes proporcionam arrecadação de tributos da ordem de R$ 1,5 milhão ao mês e respondem pela geração de 500 empregos, entre diretos e indiretos. O anúncio do lançamento da Rede Arrozeiras do Sul, a primeira do gênero no Brasil e com sede em Santa Maria, foi feito nesta sexta-feira (27-01) pelo diretor do Departamento de Desenvolvimento Empresarial da Secretaria de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Tiago Simon, destacando que a iniciativa inédita está sendo patrocinada em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria, através do Programa Redes de Cooperação.

– Os agentes públicos têm o papel fundamental de estimular o processo de desenvolvimento, porque a cooperação está ligada ao capital social, isto é, à capacidade de a sociedade agir de forma colaborativa – explica Simon, salientando que a formação de uma rede permite a realização de ações conjuntas e a troca de experiências, facilitando a solução de problemas comuns e viabilizando novas oportunidades.

– O Governo Rigotto está na vanguarda do processo de montagem de estruturas de apoio às micro e pequenas empresas, que movimentam mais de R$ 3 bilhões e garantem, atualmente, 30 mil postos de trabalho no Estado – acrescenta.

Sem arcar com nenhum custo ou abrir mão de independência e individualidade, as cerca de 2,5 mil organizações do segmento que integram o Programa Redes de Cooperação contam com diagnóstico completo das etapas de produção e de gerenciamento da empresa, e identificação dos pontos críticos a serem melhorados por meio de plano de atendimento e demandas montado por universidades conveniadas, que transferem conhecimentos e tecnologias nos setores em que cada empresa atua.

O diretor afirma que a filosofia do Programa Redes de Cooperação, além de proporcionar benefícios como marketing compartilhado, economia de custos, melhorias nas negociações, abertura de novos mercados e troca de informações, embute um elemento transformador: a relação de confiança entre os membros da organização.

– Quando se rompe com a visão individualista do pequeno empresário, levando-o a olhar seu concorrente não mais como inimigo, mas potencial parceiro, se estabelece uma mudança de horizontes, da visão do empreendedor, normalmente preocupado com o dia-a-dia de suas operações, fazendo com que passe a pensar estrategicamente e seja conduzido a ganhos competitivos expressivos – enfatiza.

Tiago Simon destaca ainda que “o mundo mudou e a atual concepção de desenvolvimento, além da empresa, envolve tudo ao seu redor – cadeia produtiva, fornecedores, prestadores de serviços, poder público e a comunidade da região onde a empresa está instalada”.

Além da Rede Arrozeiras do Sul, que será apresentada na segunda-feira (30-01), às 20h30min, no Auditório do Sest/Senat (rua Cidade Treinta y Tres, 59, no bairro Nossa Senhora de Lourdes), em Santa Maria, o Departamento de Desenvolvimento Empresarial pretende implementar 80 novas redes, promover cursos de capacitação e organizar o 2º Cooperação Brasil – Congresso Nacional de Redes de Cooperação, em Porto Alegre.

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