Safra 2022/23: início da plantação de arroz traz boas expectativas para a indústria
(Por Fumacense) A maioria dos agricultores já começou a semear arroz para a safra 2022/23. Com a fase de plantação iniciada e seguindo pelos próximos meses, previsões de órgãos oficiais vislumbram bons resultados na colheita do ano que vem. Na indústria, as expectativas para a próxima safra são positivas e cerealistas como a Fumacense Alimentos acreditam que não haverá preocupação com a quantidade de arroz a ser produzida.
Conforme estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgada no fim de agosto, ainda que a área cultivada no Brasil deva apresentar uma nova redução na safra 2022/23, a produção ficará em torno de 11,2 milhões de toneladas no país, com a possibilidade de recuperação na produtividade em relação à 2021/22.
Além da quantidade a ser produzida no país, as indústrias consideram em suas estimativas o arroz importado de países vizinhos. “Por isso que acreditamos que a quantidade de arroz não será uma preocupação na próxima safra. Além do que colhemos no Brasil, existe a oferta de cerca de 3,5 milhões de toneladas que são colhidas no Uruguai, Argentina e Paraguai”, explica o gerente de suprimentos da Fumacense, Gilberto de Moliner Teixeira.
3 Comentários
E dai você que está indeciso se vai ou não plantar arroz depois de ler essa matéria, o que vai fazer??? A industria em questão diz que vai sobrar arroz em 2022/23. Mas não tão nem ai para o produtor! 3,5 milhoes de toneladas do Mercosul é uma piada de mau gosto desse industrial. Uruguay- Argentina e Paraguai estão reduzindo área! Plantar com essa terra ainda fria é pedir prá tomar tufo! Vai plantar arroz prá vender a R$ 50 ano que vem???
Sr. Flavio, a reportagem não fala nenhuma novidade, escrevo aqui a bastante tempo isso, arroz não vai faltar, o senhor é testemunha disso. Mas o que realmente me preocupa é o mercado do beneficiado estar muito descolado do mercado casca, isso sim é preocupante. O produtor deveria também olhar para isso, pois se ele se preocupar somente com o preço do arroz em casca, que é o que o senhor propõe em seus textos, vai todo mundo se lascar, afinal, o arroz produzido na lavoura, não é para indústria de beneficiamento, se engana quem pensa assim, o arroz que produtor produz é para o consumidor final, aquele cara que vai ao supermercado todo o dia comprar alguma coisa e já compra o arroz. Portanto, não é responsabilidade somente da indústria olhar para esse mercado do beneficiado. Por que se a indústria não conseguir precificar o fardo na ponta, não adianta nada o produtor querer remunerar mais o casca, para isso temos que olhar o arroz em cadeia produtiva, do inicio ao fim.
Basta a Índia consumir mais arroz, q faltará para o mundo,mas por hora plantem soja q remunera melhor, se o problema é oferta, ajustem ela, q a gestão do problema está resolvido.