Safra de arroz é 7,7% maior que ano passado
Rio Grande do Sul, principal Estado produtor, superou as primeiras estimativas e concluiu a colheita com uma produção recorde de 7,33 milhões de toneladas, representando 60,2% da produção nacional.
A produção nacional será de 12,18 milhões de toneladas, superior em 7,7% (867,0 mil toneladas) à safra anterior. O Rio Grande do Sul, principal Estado produtor, superou as primeiras estimativas e concluiu a colheita com uma produção recorde de 7,33 milhões de toneladas, representando 60,2% da produção nacional.
Nesse Estado, a recuperação do nível dos reservatórios antes do início do plantio permitiu aos produtores retomar as áreas que deixaram de ser cultivadas no ciclo anterior, por falta de chuvas naquela época. Além disso, as condições climáticas na atual safra
beneficiaram o desenvolvimento das lavouras que, aliadas ao incremento tecnológico (uso de novas variedades), alcançaram a maior produtividade da história.
A colheita está praticamente concluída na maioria dos Estados produtores, restam, apenas, cerca de 6% referentes aos Estados do Norte e Nordeste, que plantam mais tarde (de acordo com o seu regime de chuvas) e participam, respectivamente, com 9,8% e 9,6% da produção nacional. Do total, a Região Sudeste representa 2,0%, a Centro-Oeste, 8,7% e a Sul, 69,9% com destaque para o Rio Grande do Sul, que participa com 86,1% da produção regional.
Apesar da redução de 2,9% na área plantada, ocasionada principalmente nasáreas de sequeiro, pela substituição por soja e milho, que estavam com os preços mais atraentes na época da implantação, a maioria dos Estados teve aumento de produtividade. As chuvas foram suficientes e bem distribuídas para o desenvolvimento da cultura, o que, aliado ao bom nível tecnológico e aos tratos culturais adequados, permitiram que muitas lavouras atingissem o seu potencial de produção.