São Tomé e Príncipe suspende comercialização de arroz importado

Produto com origem na República de Camarões estaria contaminado.

O Governo de São Tomé e Príncipe mandou retirar do mercado mais de 800 toneladas de arroz importados de Camarões por alegadamente não estar em condições de ser consumido, indica um comunicado a que a Lusa teve acesso.

O Governo "resolveu suspender temporariamente a comercialização do arroz importado pelo Estado até a conclusão do resultado da análise mandada efectuar no exterior do país por laboratórios devidamente qualificados e com garantia de imparcialidade", indica o comunicado.

A decisão governamental de suspender a comercialização do arroz surge depois de polémicas levantadas em relação à qualidade desse produto, particularmente pelo principal partido da oposição, Acção Democrática Independente (ADI).

O arroz foi importado dos Camarões, constando no processo de importação todas as análises fitossanitárias exigidas por lei, bem como o certificado de qualidade. Foi distribuído aos comerciantes e está a ser consumido pela população há mais de duas semanas.

Mas os resultados das análises laboratoriais feitas pelo Centro de Investigação Agronómica e Tecnológica (CIAT) de São Tomé revela que o arroz tem fungos, "alguns dos quais produtores de micro toxinas", restos mortais de larvas e presença de insectos vivos.

O Governo diz que a venda ao público desse produto alimentar fica suspensa enquanto decorre no estrangeiro (Portugal), "através de organismo apropriado, análise laboratorial ao referido produto como forma de garantir que a população consuma esse produto com segurança".

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